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  Cultura
O silêncio sepulcral da «media estatal» no caso Fernando Miala
- 3-Sep-2007 - 14:34


Quando, em Fevereiro de 2006, soou o imaginário golpe de Estado, os órgãos de comunicação social públicos controlados pelo actual partido no poder, o MPLA, foram os primeiros a passar a mensagem sobre a exoneração do antigo patrão dos Serviços de Segurança Externa e seus pares.


Por Nvunda Tonet (*)

Hoje, depois da sua detenção e dos antigos colaboradores, nem sequer emitiram um eco sobre o assunto.

No meio de tudo isto é que existem inclusivamente jornalistas com cargos de direcção que durante muito tempo receberam benesses das mãos deste homem, mas nesta hora difícil a solidariedade que Miala precisa distanciou-se, e a imprensa do Estado submeteu-se a um silêncio sepulcral. É a cultura do medo o que estará a passar-se com os nossos confrades, ou a fidelidade pelo partido no poder.

A utilização dos meios de comunicação social públicos (Rádio Nacional de Angola, Televisão Pública de Angola e Jornal de Angola) tem como preceito fundamental informar os cidadãos com isenção.

Quando um facto de natureza pública e que envolve a vida politica do país acontece, os referidos órgãos são chamados para prestar os seus serviços, independentemente da filiação partidária dos seus jornalistas. O que interessa aqui é cumprir com o serviço público.
No entanto, os órgãos acima referenciados, diante da prisão do antigo chefe dos serviços secretos do Estado, foram incapazes de levar aos seus fies leitores uma informação credível, ainda que fabricada.

O lamentável desempenho destes órgãos em relação aos assuntos que ferem ou atingem a estrutura do Estado, em ultima instância, é atribuído à falta de democracia. Por esta razão, era previsível que as mexidas efectuadas pelo actual titular da pasta não resultassem em ventos agoirentos.

É dedicado menos tempo à forma como o novo sistema de governo (G.U.R.N) conseguirá evitar que o processo de governação se torne apenas numa forma mais ampla da velha abordagem, no jogo de "tudo ou nada" na administração dos assuntos e recursos do Estado, como foi demonstrado pelos casos da ameaça de morte de Jorge Eurico em Dezembro de 2006, das obras do complexo Gika e recentemente dos maus tratos da equipa de Miala.

Essa tendência destemperada que quase todos os princípios que os membros do governo de unidade nacional aprovam, no âmbito dos acordos de Lusaka, não são respeitados e constantemente violados dando primazia às noticias de conveniência e censurando cada vez mais aqueles que pensam de forma diferente e racional.

O fracasso no cumprimento dos padrões é um indicador de que é atribuído aos servidores públicos um estatuto especial de ideias com aspirações politicas.

Neste país, todos os cidadãos podem viver tranquilamente, mas alguns têm de repontar sempre, não por vontade ou gosto, mas porque começa a ser demais.
Alguns são livres de viver sem serem agredidos ou estigmatizados, mas outros têm sempre de se erguer contra os "bajuladores e robotizados" e responder-lhes "com quatro pedras na mão".

Sim, como fez o Herói Ricardo de Mello, os autóctones "agradecem a imprensa privada, as organizações internacionais e aos intelectuais conscientes pois, agora, eles têm noção de quem os governa e o tipo de mentalidade de quem os instrui .

"Enquanto persistir o sufocante controlo político de todos os aspectos de natureza pública por aqueles que estão no governo, o serviço público continuará a ser parcial.

Em linhas gerais, a principal função dos órgãos públicos parece menos para levar ao cidadão comum, ou apresentar, um serviço público comprometido com a verdade, independentemente das filiações partidárias e do agrado do ministro que até aborrece de tanta idiossincrasia".

(*) Editor de Cultura do Folha 8


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