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Empresa eléctrica sem dinheiro para comprar combustível
- 26-Sep-2007 - 19:21
A empresa cabo-verdiana de energia e água, ELECTRA, tem estado desde de sexta-feira a racionalizar o fornecimento de energia, por falta de dinheiro, sucedendo-se os "apagões", nomeadamente na capital do país.
Em causa estão problemas financeiros que impedem a empresa de pagar as dívidas junto da petrolífera nacional, a ENACOL, que por esse motivo cortou o fornecimento de combustível à ELECTRA.
A Rádio de Cabo Verde avançou que na capital do país, a ELECTRA tem produzido menos 5 a 7 megwatts por dia de electricidade, por falta de combustível.
As dívidas da empresa foram confirmadas pelo presidente da Comissão Executiva da empresa, Antão Fortes, que não desmente a profunda crise financeira porque passa a ELECTRA.
"A Electra tem estado a pedir o fornecimento de combustível às petrolíferas, só que, por problemas financeiros, às vezes, o fornecimento não é feito atempadamente e nos últimos dias tem piorado um pouco. Estamos a tentar encontrar todas as soluções possíveis para isso, mas não temos tido a necessária compreensão neste aspecto, também porque as empresas têm os seus compromissos", disse o responsável à Rádio de Cabo Verde.
Até Agosto do ano passado a maioria do capital da ELECTRA era detido por um consórcio português formado pelas empresas EDP/AdP (Electricidade de Portugal e Águas de Portugal).
Os sucessivos cortes de energia, alguns prolongados, levaram à saída das duas empresas, depois de meses de contestação à presença de Portugal na ELECTRA, com manifestações de rua e tomadas de posição críticas por parte do governo.
Em Julho do ano passado, o primeiro-ministro de Cabo Verde chegou a dizer que gostava que as duas empresas portugueses saíssem o mais rapidamente possível de Cabo Verde, tendo nesse mesmo mês discutido o assunto com o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, na Cidade da Praia.
No final de Agosto foi assinado um acordo entre o Estado de Cabo Verde e o consórcio EDP/AdP, passando este de accionista maioritário da Electra (51 por cento) a minoritário, com 34 por cento do capital.
Em Novembro de 2006, numa entrevista à Lusa, o antigo embaixador de Portugal na Cidade da Praia, Francisco Ribeiro Telles, considerou mesmo o caso Electra como o mais difícil durante os quatro anos em que esteve na capital cabo-verdiana.
Na altura, o embaixador afirmou que chegou a recear que as relações entre os dois países pudessem ser prejudicadas devido ao polémico caso.

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