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Quatro milhões correm o risco de contrair a doença do sono
- 28-Sep-2007 - 16:14
Quatro milhões de angolanos correm o risco de contrair a doença do sono (tripanossomíase), sendo Angola o segundo país africano mais afectado pela doença, divulga hoje a imprensa local.
De acordo com o vice-ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural angolano, Daniel Catata, citado pela imprensa, quatro milhões de angolanos das províncias do Zaire, Uige, Bengo, Cuanza Norte, Malange e Luanda, todas no norte de Angola, zonas consideradas endémicas, correm o risco de contrair a doença do sono.
O governante falava na abertura da 13ª reunião dos coordenadores do grupo de consulta do Programa de Luta contra a Tripanossomíase Africana.
A redução da assistência à população, a existência de minas anti-pessoal, o mau estado das vias de acesso e a desarticulação da rede sanitária foram as causas apontadas por Daniel Catata para que Angola passasse a ser o segundo país africano mais afectado pela tripanossomíase.
"Angola, depois dos problemas que viveu, tornou-se no segundo país africano mais afectado pela Tripanossomíase Humana Africana", disse Daniel Catata, acrescentando que, apesar dos esforços do governo, ainda não existe capacidade para o controlo da doença.
O vice-ministro aponta que "a falta de atenção adequada pela comunidade internacional" para que num curto espaço de tempo a doença seja efectivamente controlada e reconhecido o seu impacto negativo sobre o desenvolvimento do continente, leva a classificar a endemia de "doença negligenciada".
"São vários os países africanos que encontram dificuldades no controlo da doença", salientou.
Para o vice-ministro, o combate à doença não passa apenas pela atribuição de verbas para o efeito, mas sobretudo pela aplicação de programas concretos, com intervenções organizadas e investimentos direccionados.
O governante afirma que para um eficaz programa de combate à tripanossomíase são necessárias a combinação de forças do Fundo da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO), Organização Mundial de saúde, bem como do Bureau Inter-Africano para os Recursos Animais da União Africana.
A mosca tsé-tsé, vector da doença, está presente em 14 das 18 províncias de Angola.

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