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Fradique de Menezes termina visita com assinatura de dois memorandos
- 23-May-2003 - 14:28
O presidente de São Tomé e Príncipe, Fradique de Menezes, terminou hoje uma visita oficial de quatro dias a Moçambique com a assinatura de dois memorandos de entendimento nas áreas dos Negócios Estrangeiros e da Educação.
O memorando de entendimento na área dos negócios estrangeiros, assinado pela vice-ministra moçambicana do pelouro, Frances Rodrigues, e pelo ministro dos negócios estrangeiros são- tomense, Mateus Rita, prevê o estabelecimento de um comité de consulta política entre os dois ministérios.
O entendimento em causa visa igualmente "incentivar as missões diplomáticas dos dois países acreditados noutros Estados e junto de organizações internacionais a realizarem consultas para a concertação de posições sobre assuntos de interesse mútuo".
Comentado o memorando hoje rubricado, o ministro dos Negócios Estrangeiros são-tomense afirmou que o mesmo irá trazer uma maior dinâmica às históricas relações de cooperação e amizade entre os dois países.
"Este acto simboliza, sem dúvidas, a vontade de tornar mais completas as relações de cooperação entre os dois países", sublinhou Mateus Meira Rita.
Por seu turno, a vice-ministra dos Negócios Estrangeiros de Moçambique destacou que o entendimento estabelece um quadro político para a continuidade do diálogo entre os dois países, no seguimento das trocas de experiências que os quadros dos dois pelouros vêm mantendo há vários anos.
"Este entendimento acentua a necessidade de materializamos a vontade de uma maior cooperação entre os dois países", sublinhou Frances Rodrigues.
Por outro lado, o memorando sobre a educação, assinado pela vice-ministra da educação de Moçambique, Telmina Paixão, e pela ministra da educação de São Tomé e Príncipe, Fernanda Pontífice, pretende estimular a cooperação entre os dois países na área do ensino, através de acordos de cooperação nas áreas de inspecção escolar, desenvolvimento curricular, planificação, investigação da educação e desporto escolar.
No primeiro dia da sua visita a Moçambique, terça-feira, e falando aos jornalistas depois de um encontro com o seu homólogo moçambicano, Joaquim Chissano, Fradique de Menezes exortou as empresas moçambicanas e à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), para se envolverem na "era do petróleo" em São Tomé e Príncipe.
Fradique de Menezes afirmou, na altura, que gostaria que as empresas, quadros e trabalhadores moçambicanos aproveitassem as oportunidades económicas que vão surgir com a exploração dos blocos petrolíferos conjuntos de São Tomé e Príncipe e Nigéria.
O presidente são-tomense destacou ainda a importância que Moçambique pode desempenhar no desenvolvimento dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), por força " do potencial económico bastante rico que possui", adiantando a possibilidade dos dois países poderem vir a colaborar futuramente no domínio agro-pecuário.
"Moçambique possui um potencial bastante rico, para o desenvolvimento sócio económico do seu povo, que devidamente aproveitado, também pode contribuir para dos outros países africanos de língua portuguesa", sublinhou.
Durante a sua estada em Moçambique, Fradique de Menezes visitou a siderúrgica MOZAL, o maior empreendimento de capitais privados nos últimos anos em Moçambique, avaliado em cerca de 1,7 mil milhões de euros, e a Barragem dos Pequenos Libombos, a mais importante fonte de abastecimento de água da capital do país, habitada por mais de dois milhões de pessoas.
Deslocou-se também à Barragem de Cahora Bassa, o mais importante complexo hidroelétrico da África Austral (construído por Portugal nos primeiros anos da década de 70 do séculos XX), tendo-se mostrado impressionado com a "imponência" do empreendimento e afirmado que essa grandeza "é o testemunho de que é possível fazer coisas bonitas em África".
O presidente são-tomense visitou também o Porto de Maputo, o mais importante ponto de trânsito marítimo de mercadorias no Sul de Moçambique, com obras de beneficiação em curso da ordem dos 70 milhões de dólares, e a açucareira da Maragra, que conta com capitais portugueses.
Fradique Menezes que parte hoje para um período de repouso privado na estância turística de Bilene, província de Gaza, cerca de 100 quilómetros da capital moçambicana, encontrou-se ainda com a comunidade são-tomense residente em Moçambique, composta por algumas dezenas de pessoas, maioritariamente bolseiros universitários.
Num banquete oficial que ofereceu terça-feira a Fradique de Menezes, o presidente moçambicano, Joaquim Chissano, realçou que a visita do seu homólogo são-tomense constitui uma oportunidade para o reforço das relações de amizade e cooperação entre os dois países, estabelecidas por via do seu passado comum.
Joaquim Chissano disse, na mesma ocasião, que os dois países vão empenhar-se na intensificação de trocas de experiências nos sectores em que já cooperam e na identificação de novas áreas de trabalho.

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