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Joaquim Chissano recorda que Robert Mugabe continua no poder
- 7-Nov-2007 - 14:47
O ex-presidente moçambicano, Joaquim Chissano, afirmou hoje no Porto, que a cimeira UE/África será o que a UE quiser mas recordou que apesar de Mugabe ter causado o fracasso do encontro de 2003 continua no poder.
Em entrevista à Rádio Renascença, o antigo líder da Frelimo, hoje homenageado no Porto pela Fundação Cupertino Miranda, pelo seu papel pela paz em África, adiantou não saber se, durante a cimeira, a criação de uma polémica em torno da violação dos Direitos Humanos por parte do Zimbabué será a estratégia acertada.
"Penso que se pretendem criar uma polémica, então haverá polémica. Mas se não pretendem isso, e querem a aproximação e um conhecimento mútuo, penso que têm muitos temas para discutir", afirmou.
"Bom, pode ser que a União Europeia ache que isto é o mais importante", salientou.
"Se a União europeia pensar que com Mugabe no poder não se pode fazer cooperação com África, então vai ser assim", frisou, adiantando que tudo depende da escolha, que tudo são opções, mas frisando que a cimeira já não se realiza há muito tempo por causa de Mugabe, e que "ele continua no poder".
Sobre a polémica posição do Reino Unido, cujo primeiro-ministro, Gordon Brown fez saber que o seu país não estará presente a nível ministerial na cimeira UE/UA se o presidente do Zimbabué também estiver, Chissano afirmou que cada organização tem os seus membros, e que, "se um dos membros não quiser participar isso é um problema dentro dessa organização".
"Portanto - disse Chissano - se a Inglaterra não participar creio que é um problema dentro da União Europeia".
Chissano disse ainda nunca ter visto a União Africana eliminar qualquer país dos encontros.
"O Zimbabwe é membro da União Africana, portanto se não quisesse participar não haveria problema. Seria uma ausência voluntária. O que nunca vi, na União Africana, foi a eliminação de qualquer país", frisou.
"Não é que deva ou não deva (...) o Zimbabué pertence a uma organização, a União Africana", sublinhou.
"Agora, se ele (Mugabe) vai, ou não vai, (isso) é com ele", disse.
O ex-presidente de Moçambique defendeu que em principio todos devem participar nos encontros e que aliás é a obrigação dos chefes de Estado assistirem …s reuniões da organização ao nível de chefes de Estado.
"Muitas vezes temos delegações chefiadas por ministros e, até, por embaixadores. Cabe a cada país decidir. Nunca tivemos um caso em que disséssemos que deveria, ou não, participar", defendeu Chissano.
"Eu próprio critiquei, muitas vezes, alguns países que constantemente enviavam embaixadores às reuniões de chefes de Estado. Cabe ao Zimbabué decidir qual será a composição da sua delegação", frisou.

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