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  Entrevista
Maioria dos angolanos
(des)espera
sem saber
se a dipanda chegará!

- 11-Nov-2007 - 0:03


Ser gerado com fome, nascer com fome, morrer com fome continua a ser a sina da maioria do povo… desde 11 de Novembro de 1975. Mas Luanda continua linda

Angola. 11 de Novembro de 1975. Independência. Desde sempre sob a égide do MPLA, mau grado um Governo de Unidade e Reconstrução Nacional que, nos últimos anos, mascara a opção democrática. «Honrar e declarar o nosso amor por Angola assume um carácter solene e especial» disse um dia José Eduardo dos Santos. É isso mesmo. Angola merece, e para isso conta com certeza com o apoio e a solidariedade de todos os lusófonos, ser feliz. Assim saibam os angolanos, sobretudo eles, declarar e honrar o amor pela sua Pátria (ver também crónica de Eugénio Costa Almeida).


Agora já não há desculpas. José Eduardo dos Santos já não pode repetir o discurso de que a guerra «destruiu a base produtiva com a qual contávamos para assegurar o conforto material de todos os cidadãos».

Numa coisa Eduardo dos Santos tem razão: «apesar de ser um flagelo que destrói quase tudo, a guerra não foi capaz de quebrar a nossa fé num futuro melhor e também não conseguiu abalar a convicção que temos de que Angola é maior do que as adversidades e que a Pátria se realiza na união e no trabalho dos seus filhos, cada vez mais empenhados no firme compromisso para com a paz e a reconciliação nacional».

Há cinco anos o presidente da República dizia que «neste 11 de Novembro não é somente a reafirmação da nossa autodeterminação que se põe em relevo. O que celebramos é também a abertura de um novo ciclo histórico que se realiza em situação de paz».

Será que o novo ciclo se abriu mesmo?

«À força do povo angolano e à riqueza dos recursos naturais do nosso país, podemos juntar agora a serenidade que se instaura quando constatamos que nada mais pode pôr em causa o esforço colectivo para a construção do bem comum», afirmou José Eduardo dos Santos, certamente convicto de que o futuro tem de começar um dia. Será em 2008 com as anunciadas eleições?

Irá ainda por mais alguns anos (quantos?) o presidente dizer que «há ainda imensas dificuldades a superar, sobretudo no domínio social, para que o povo angolano viva melhores dias. Há a pobreza, que é muito grande mas não é eterna, e isto dá-nos ânimo para combatê-la e derrotá-la, com base no processo fundado na cooperação dos próprios angolanos e na solidariedade das nações amigas. É preciso propiciar alimentos e abrigos, é preciso erguer e apetrechar escolas e hospitais, construir fábricas e abrir canais de irrigação. É preciso desminar os terrenos e reabilitar as infra-estruturas para o transporte de pessoas e mercadorias e para assegurar as facilidades de comunicação. É necessário ainda garantir a oferta a tempo inteiro de energia eléctrica e de água potável, para que os angolanos possam produzir e melhorar as suas condições de vida. É urgente combater as epidemias, como a malária e a Sida, que tanto mal já nos causaram e nos podem ainda causar, sobretudo às camadas mais jovens, garantia do nosso futuro»?

Encerrada para sempre, garante Eduardo dos Santos, «a página da guerra e cumprida a agenda política da pacificação nacional, chega a hora do relançamento económico nacional, como contributo fundamental no combate à fome, à doença e à pobreza e na criação de mais empregos e bem-estar».

RECORDAR, LEGITIMAMENTE, HOLDEN ROBERTO

Holden Roberto (FNLA) lutou pela independência e declarou-a, com Jonas Savimbi, no Huambo, dizia que tantos anos de independência foram um fiasco como resultado da implantação de um regime antidemocrático e corrupto que durante anos de poder não deu aos angolanos a oportunidade escolher pelo voto a força política que melhor servisse o país.

Estas afirmações de Holden Roberto revelam, aliás, o muito que ainda há a fazer em Angola. Há cinco anos, numa entrevista à Voz da América o político reivindicava a autoria do inicio da luta pela independência e manifestava-se desapontado com o apoio que afirma não estar a ser prestado aos participantes na luta pela Independência e advertia que a falta desse apoio pode propiciar o surgimento de uma nova guerra civil em Angola.

«Enquanto o MPLA estiver no poder não há esperança para este país porque não há justiça. Aliás como pode haver se não há separação de poderes?», interrogava-se o velho guerrilheiro.

Morreu sem ver os frutos da sua luta. Ele lutou pela independência dos angolanos e não apenas de alguns angolanos.

SAVIMBI TAMBÉM É ANGOLANO E TAMBÉM LUTOU PELA CAUSA

Os simpatizantes da UNITA dirão que o seu fundador, líder e também signatário dos Acordos de Alvor merece estar, pelo menos na História, ao mesmo nível de figuras com Gamal Abdel Nasser (Egipto), Amílcar Cabral (Cabo Verde e Guiné-Bissau), Léopold Senghor (Senegal) e Hassan II (Marrocos).

Dirão também que Jonas Malheiro Savimbi deu a sua vida pela paz em Angola e que deixou «um legado político para equacionar, na multifacetada teia do complexo mosaico nacional, as vias que devolvam aos angolanos a sua dignidade, a sua liberdade e o espírito de tolerância, bens preciosos para a construção da democracia e do progresso».

Utilizando as palavras de José Eduardo dos Santos, declarar o amor por Angola e tudo fazer pela reconciliação nacional passa igualmente por reabilitar, ou honrar, algumas das figuras que – à sua maneira – também lutaram pela independência do país, sejam elas Hoji-ya-Henda ou Jonas Savimbi.


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