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Portas quer que a CPLP actue em todas as crises
- 27-May-2003 - 18:24
Ministro português da Defesa afirma que a Comunidade deve desempenhar um papel de relevo na manutenção da paz e na resolução de conflitos regionais
O ministro da Defesa português, Paulo Portas, defendeu hoje em São Tomé o empenho da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) na prevenção e gestão de crises regionais, particularmente nas que afectem nações lusófonas. "A prevenção e a gestão de crises regionais é uma temática que interessa à CPLP, à semelhança do que ocorre nas organizações internacionais que se preocupam com a segurança e bem-estar dos povos que representam", disse o ministro de Estado e da Defesa Nacional de Portugal.
Paulo Portas discursava na abertura da 6ª reunião dos ministros da Defesa da CPLP, que realiza-se hoje e amanhã na capital de São Tomé e Príncipe, minutos antes de transferir a presidência deste fórum para o ministro são-tomense da Defesa, Fernando Danqua.
Para Paulo Portas, a CPLP deve desempenhar um papel de relevo na manutenção da paz e ter uma maior afirmação e intervenção na resolução de eventuais crises provocadas por catástrofes naturais, actos de terrorismo e crime organizado, sobretudo, nos países do espaço lusófono.
Após ter anunciado para 2004 o início do programa integrado de intercâmbio na formação militar na comunidade, Paulo Portas reconheceu a necessidade de se colocar em funcionamento um centro de análise estratégico para responder aos desafios das atuais ameaças e riscos no âmbito da Defesa e Segurança.
Para Paulo Portas, o centro de análise estratégica servirá de pólo de reflexão de interesse, não só para as questões colectivas, como também para cada País membro da comunidade.
"Esta reflexão permitirá, certamente, que estejamos mais aptos, quer do ponto de vista nacional, quer no conjunto da nossa comunidade, a responder a situação de crise decorrente de catástrofes naturais e ambientais, ou às que corporizam acções violentas de terrorismo, da criminalidade organizada", adiantou.
Paulo Portas, que saudou a escolha do tema referente ao papel da CPLP na prevenção e gestão de crises regionais, pediu aos ministros para encaminhar as decisões desta reunião da Defesa para a sede da 8ª reunião dos ministros das Relações Exteriores da Comunidade, que se realiza em Julho, na cidade portuguesa de Coimbra.
O ministro português disse ainda que a realização dos exercícios militares conjuntos e combinados da série "Felino" tem contribuído para o "rápido" desenvolvimento da cooperação militar na CPLP.
Além de Paulo Portas e do anfitrião Fernando Danqua, participam nesta reunião os ministros da Defesa de Angola, Kundi Paihama, do Brasil, José Viegas, de Cabo Verde, Cipriano Maurício, de Guiné-Bissau, Filomena Tipote, de Moçambique, Tobias Dai, e de Timor-Leste, Roque Rodrigues.
A sessão da abertura da reunião foi presidida pelo chefe de Estado são-tomense, Fradique de Menezes, na presença do presidente do Parlamento, Dionísio Dias, da primeira-ministra, Maria das Neves, de membros do governo e do corpo diplomático.

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