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«Não há indícios de bases terroristas na África Ocidental»
- 17-Jan-2008 - 17:26


O governo português considerou hoje que não existem informações sobre a existência de bases terroristas na África Ocidental, mas adiantou que alguns países com instituições "fragilizadas" possam servir para actividades criminosas.


Numa entrevista à Agência Lusa, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação (SENEC) português, João Gomes Cravinho, indicou tratar-se de uma questão que tem de ser tratada, "com celeridade", em fóruns multilaterais entre europeus e africanos.

"Não temos indicações de bases terroristas na África Ocidental. A fragilidade das instituições permite, porém, actividades criminosas e, entre elas, temos de colocar a possibilidade das de natureza terrorista, nomeadamente o branqueamento de capitais, que as financiam", afirmou.

Gomes Cravinho comentava à Lusa a recente detenção, em Bissau, e posterior extradição, para a Mauritânia, de dois suspeitos mauritanianos de ligações à Al-Qaida, alegadamente envolvidos no assassínio de quatro turistas franceses, a 24 de Dezembro último.

Recusando acreditar que a África Ocidental, nomeadamente a Guiné-Bissau, sirva já de "base para o terrorismo", Gomes Cravinho referiu, porém, que seria "ligeiro" considerar a detenção como um "mero acidente de percurso".

"Sabemos que a Guiné-Bissau não tem condições para levar a cabo o combate que tem pela frente. O que é previsível é que a Guiné-Bissau, bem como outros países da região que têm instituições frágeis, sejam utilizados por terroristas. É um combate que tem de ser feito em várias frentes, tal como o que está em curso em relação ao narcotráfico", justificou.

Caso contrário, acrescentou, poderão vir a ser criados "problemas com as redes de terrorismo internacional", uma vez que, sublinhou, "as fragilidades levam a vulnerabilidades".

Admitindo que Portugal esteve a par das investigações franco-guineenses que levaram à detenção dos dois suspeitos, extraditados para a Mauritânia no passado fim-de-semana, o SENEC português defendeu que os países com instituições mais frágeis têm de as ver reforçadas, tendo em vista um aumento da capacidade de policiamento dos respectivos territórios.

No entanto, Gomes Cravinho sublinhou a importância de o facto de a grande maioria das populações que povoam os estados oeste-africanos ser muçulmana não significar necessariamente que aí se poderão desenvolver actividades terroristas.

"Sabendo que as populações da África Ocidental são predominantemente muçulmanas, não podemos cair no erro de imaginar que, por essa razão, são países onde podem desenvolver-se actividades terroristas. A ameaça para esses países não resulta das populações, resulta antes da fragilidade das instituições", insistiu.

"A religião das populações é algo que se tem vivido de forma pacífica e, em muitos casos, como no Senegal, com grande convivência inter religiosa ao longo de séculos. Isto deve ser visto como algo de positivo e enriquecedor para a cultura local e internacional, salvaguardou.


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