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Reduzir dependência do Reino Unido e apostar em Espanha e Alemanha
- 23-Jan-2008 - 17:20
Portugal deve reduzir a forte dependência do Reino Unido e Irlanda no turismo residencial e apostar na promoção em mercados como Espanha, Alemanha ou Norte da Europa, respondendo às preferências de novos clientes.
Em declarações à agência Lusa, a directora-geral da ILM THR em Portugal (consultora na área do turismo), Lucilia Cruz Pinto, chamou a atenção para algumas características que se alteram mesmo no perfil dos britânicos e irlandeses que, juntamente com portugueses, atingem 88,5 por cento dos proprietários de segunda residência em Portugal.
No estudo realizado pela consultora e que será hoje apresentado em Lisboa, é apontado que o potencial proprietário de uma casa de férias tem menos de 54 anos, pode auferir de um rendimento mais baixo, entre 22,6 mil euros e 73 mil euros, mas tem um orçamento disponível mais elevado, entre 115 mil e 515 mil euros para a aquisição.
Por outro lado pretende usufruir do imóvel por períodos de duas a seis ou sete a 13 semanas por ano, mas tem intenção de arrendar a sua propriedade no restante tempo para rentabilizar o investimento.
Não denota uma preferência forte pelo ambiente de resort, enquanto até agora a residência ficava localizada fora de um destes empreendimentos.
Além de actividades de descanso, como ler ou frequentar a praia, os novos proprietários de residência de férias em Portugal querem alternativas mais activas, como passear a pé ou praticar desporto.
Como avançou Lucília Pinto, o estudo revela o perfil do actual proprietário de segunda residência que é oriundo de Reino Unido (51,5 por cento), Portugal (23 por cento) e Irlanda (14 por cento), tem entre 45 e 64 anos, ainda trabalha, tem nível académico médio/superior, dois filhos dependetes e um rendimento médio anual de 51.132 euros, embora quando se trata dos irlandeses este valor suba aos 73 mil euros.
O valor que, em termos gerais, estão dispostos a disponibilizar para comprar uma casa em Portugal situa-se entre 115 mil e 295 mil euros, e o financiamento é obtido através de poupanças (mais relevante no Reino Unido) e de crédito hipotecário, frisou.
Quem procura comprar casa em Portugal para fazer férias utiliza a internet, visitas ao país e recorre a amigos para fazer a sua escolha, e realça o clima, as acessibilidades e a cultura local como factores fundamentais.
Em 2007 a ILM THR implementou um projecto autónomo de recolha e análise de informação sobre a procura de imobiliário turítico em Portugal a que deu o nome ILM THR Residential Tourism Monitor.
Desenvolvido em parceria com a consultora internacional Mintel, o projecto teve como foco de estudo, numa primeira fase a procura do produto na região do Barlavento algarvio, estando prevista para o primeiro semestre de 2008 a extensão da análise à restante região do Algarve e no futuro a outras regiões de desenvolvimento estratégico do produto a nível Nacional.

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