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Primeira biografia de Amílcar Cabral apresentada na Cidade da Praia
- 24-Jan-2008 - 18:41
A primeira biografia de Amílcar Cabral, fundador do Partido Africano da Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC), da autoria do escritor angolano António Tomás, foi apresentada na Cidade da Praia, dois meses após ter sido lançada em Lisboa.
Quatro dias depois de se completarem 35 anos sobre a morte do impulsionador das independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde a editora cabo-verdiana Spleen Edições apresenta na capital cabo-verdiana "O fazedor de utopias - Uma biografia de Amílcar Cabral".
A obra, de António Tomás, foi lançada em Novembro passado, em Portugal, pela editora Tinta-da-China e para a publicação em Cabo Verde a Spleen teve de adquirir os respectivos direitos.
António Tomás, 34 anos, é o autor da primeira biografia de Amílcar Cabral, escrita no âmbito do programa "Criar a Lusofonia", do Instituto Nacional de Cultura de Portugal.
Para o cabo-verdiano José Vicente Lopes, da Spleen Edições, o livro vai permitir um maior conhecimento da vida e obra de Amílcar Cabral.
"Esta Obra vai contribuir para um maior conhecimento do processo que conduziu à luta de libertação da Guiné e Cabo Verde e mais tarde à sua independência e, continuando, àquilo que hoje Cabo Verde é", explicou.
José Vicente Lopes acrescentou que o facto de ser um angolano a escrever a biografia permite um distanciamento e reflecte a condição de Cabral como figura do mundo.
"Para mim é natural que seja um angolano a escrever a biografia de Cabral, como poderia ser um sueco ou um chinês. A dimensão política e histórica de Amílcar é algo que não se confina à Guiné e Cabo Verde e até por (o autor) ser angolano há um certo distanciamento o que nos permite ter uma obra isenta de determinados vícios", afirmou.
Jornalista e doutorando em antropologia pela Universidade de Columbia, Estados Unidos da América, António Tomás trabalhou no jornal português Público e em várias publicações em Angola.
O livro, segundo António Tomás, levou mais de cinco anos para ser escrito e implicou pesquisas nos arquivos de Portugal, França, EUA, mas também Guiné e Cabo Verde. Além das pesquisas foram entrevistados vários companheiros, parentes ou contemporâneos de Amílcar Cabral.

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