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«Empresários portugueses estão a perder terreno no país»
- 9-Apr-2008 - 18:02
O presidente da Câmara de Comércio, Indústria e Agricultura da Guiné-Bissau, Braima Camará, disse hoje à Agência Lusa que os empresários portugueses estão a perder terreno no país e considerou rudimentar e falhado o actual investimento.
"O investimento português na Guiné-Bissau é muito rudimentar, o que há é basicamente um investimento falhado", afirmou Braima Camará, dando como exemplo a empresa luso-guineense Guiné Telecom, detida em quase 50 por cento pela Portugal Telecom.
"É o maior investimento que existe neste momento, mas é um investimento falhado porque em relação a outros concorrentes a Guiné Telecom está a andar para trás", sublinhou, acrescentando que os empresários portugueses têm todas as vantagens em marcar passo e "ganhar o lugar que é pertença de Portugal".
"Temos muitas afinidades, a mesma língua, cultura e princípios, as mesmas leis. Não vejo porque Portugal não investe neste mercado com um potencial agrícola muito forte e único país do mundo onde a média de ocupação hoteleira anual é de 90 por cento", salientou.
Braima Camará, que também é empresário, considerou que os "empresários portugueses devem mudar de mentalidade e apostar de uma vez por todas" no mercado guineense "muito forte e virgem".
"Se (os empresários portugueses) não tirarem os dividendos que Portugal tem neste mercado vão perder claramente, porque os espanhóis, brasileiros, angolanos, chineses e libaneses estão a fazer investimentos concretos e a realizar dinheiro em termos empresárias", destacou.
"Esta é a melhor altura para investir na Guiné-Bissau porque neste momento há espaço para todos", acrescentou, sublinhando que daqui a "dois ou três anos" a concorrência vai ser muito grande.
"Apelo às empresas portuguesas para virem à Guiné-Bissau fazer uma prospecção clara, falar com os empresários locais e trocar ideias, porque o país está a prometer muito", conclui. Como empresário, Braima Camará estabeleceu parceiras com empresas portuguesas, tendo projectos nas áreas da pesca, armazéns industriais, construção civil e hotelaria.
A Câmara de Comércio, Indústria e Agricultura da Guiné-Bissau é a instituição que dá informações sobre a oportunidade de negócios no país.

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