Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias

Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Cultura
|
|
UE oferece equipamentos solares para bombas de água no interior das ilhas
- 19-Jun-2008 - 14:36
A União Europeia ofereceu hoje a Cabo Verde equipamentos solares destinados a fazer funcionar bombas de água em zonas do interior das ilhas de Santiago e S. Nicolau, no valor de um milhão de euros.
Os equipamentos vão ser utilizados para 30 furos e vão beneficiar milhares de famílias, que podem assim ter acesso a água para consumo e para agricultura, sem preocupação de ter de comprar um gerador (e gasóleo) para fazer funcionar as bombas de água.
Este tipo de equipamento é muito importante para o interior das ilhas, onde não chega a electricidade e onde o acesso a geradores e combustíveis é mito difícil.
Dois painéis solares e todos os outros acessórios, como acumuladores, cabos e mangueiras, fazem parte de cada “kit”, que vão agora ser entregues aos agricultores das duas ilhas.
A União Europeia, através do seu representante na Cidade da Praia, Josep Coll, tem mais cerca de 500 mil euros disponíveis para novos furos e para obras de construção e reabilitação de infra-estruturas hidráulicas complementares.
A entrega dos equipamentos insere-se no Programa Regional Solar, que a União Europeia financia com cerca de três milhões de euros e que se destina a fornecer energia foto-voltaica para bombagem de água (subterrânea ou não) em Santiago e S. Nicolau.
O programa da União Europeia “insere-se também na estratégia do governo de Cabo Verde de apostar nas energias renováveis”, frisou hoje Josep Coll, com a ministra do Ambiente e Agricultura, Madalena Neves, a enfatizar que “Cabo Verde colocou o ambiente no centro da sua política e as energias alternativas são uma prioridade”.
Ainda que o país esteja hoje melhor no que respeita ao acesso a água potável, disse a ministra que “uma das maiores preocupações dos cabo-verdianos é a água”, sendo que estes furos permitirão também fornecer água para a agricultura, outra das áreas em que o país é largamente deficitário.
Em Cabo Verde, disse Madalena Neves, cerca de 90 por cento da população tem acesso a água potável.
O arquipélago sofre de secas prolongadas e mais acentuadas nos últimos anos, tendo no ano passado chovido apenas duas vezes na principal ilha, Santiago, e este ano nenhuma.
A capital do país tem bairros onde a água canalizada não chega há meses, confessando-se a empresa de abastecimento, Electra, impotente para resolver o assunto enquanto não forem adquiridos mais dessalinizadores para a Cidade da Praia.

Ver Arquivo
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|