Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
|
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
|
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias
Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Entrevista
|
|
Rafael Branco renunciou à nacionalidade portuguesa
- 24-Jun-2008 - 19:05
O novo primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Rafael Branco, afirmou hoje que renunciou à nacionalidade portuguesa para poder assumir o cargo, rejeitando as acusações de "fraude constitucional" do anterior titular, Patrice Trovoada.
Em declarações à Lusa em São Tomé, Rafael Branco reagiu hoje às acusações do seu antecessor, garantindo ter renunciado à nacionalidade portuguesa antes de se apresentar como candidato ao cargo de primeiro-ministro.
Contactado pela Lusa a partir de Lisboa, o embaixador português em São Tomé, Américo Madeira Bárbara, confirmou que Rafael Branco "efectuou todas as formalidades para renunciar à nacionalidade portuguesa", sem esclarecer em que data foi apresentado o pedido.
O novo chefe de governo são-tomense afirmou ainda à Lusa "desconhecer" se existem membros do seu governo que são arguidos em processos crime, como também acusou Patrice Trovoada em declarações à Lusa.
"Se existem, deixemos que a justiça faça o seu trabalho, nós não vamos interferir", adiantou o chefe do novo governo de coligação tripartidária Partido da Convergência Democrática (PCD), Movimento Democrático Força da Mudança (MDFM) e Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata (MLSTP/PSD).
"O senhor Patrice Trovoada sente-se muito magoado por ter perdido o cargo que conquistou através de um processo pouco convincente. Tem alguns compromissos pessoais que só podiam ser resolvidos estando no Governo e agora sente-se frustrado", acusou o primeiro-ministro e líder do MLSTP/PSD.
Patrice Trovoada afirmou em entrevista à Lusa que o novo Governo chefiado por Rafael Branco é resultado de "uma fraude constitucional" e de "um assalto ao poder".
Acusou Branco de ser cidadão português, "o que faz com que constitucionalmente não preencha um dos requisitos fundamentais para o exercício do cargo que avidamente desejou".
O ex-primeiro-ministro, que exerceu funções apenas três meses, disse ter constatado que, no actual Executivo, "há indivíduos que são pura e simplesmente arguidos, há indivíduos que integraram o Governo anterior que foram apelidados de incompetentes pelo actual primeiro-ministro, há ainda pessoas sob as quais pesam suspeitas sérias de corrupção e de aproveitamento dos bem de estado".
Patrice Trovoada recusou o convite do Presidente da República para a tomada de posse de Rafael Branco e seu Governo, em 21 de Junho.
A crise política são-tomense começou com a queda do Governo liderado por Patrice Trovoada, presidente da Acção Democrática Independente (ADI), depois de ter sido aprovada no Parlamento, a 20 de Maio, uma moção de censura interposta pelo MLSTP-PSD, maior partido da oposição, e apoiada pelo PCD, que integrava o Executivo.
Ver Arquivo
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|