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Agricultura e pescas assustam portugueses
- 11-Jun-2003 - 9:34
Liberalizar as pescas em águas portuguesas matará os recursos em águas nacionais e liquidará o sector
Os ministros da Agricultura da União Europeia (UE) iniciam hoje, no Luxemburgo, uma maratona negocial para tentar chegar a acordo sobre uma reforma radical da Política Agrícola Comum (PAC). As conversações têm por base uma proposta da Comissão Europeia que conta com a oposição de uma dezena de Estados- membros, entre os quais Portugal. Também os armadores portugueses da pesca industrial avisaram que a eventual aprovação de uma proposta da Comissão Europeia para liberalizar as pescas em águas portuguesas matará os recursos em águas nacionais e liquidará o sector.
Bruxelas pretende controlar as enormes despesas que os europeus têm com a PAC e alterar as regras de ajuda aos agricultores de forma a que o sector deixe de constituir um problema para as negociações, que vão ter lugar em Setembro próximo, sobre a liberalização do comércio mundial.
Portugal já manifestou, há alguns meses, a sua oposição, considerando inaceitável a principal medida da proposta da Comissão Europeia, o "desligamento" da ajuda aos agricultores da quantidade produzida.
Os ministros da Agricultura e Pescas irão ainda discutir, na quinta-feira, alterações ao regime de gestão do esforço de pescas nas "águas ocidentais", que incluem a zona económica exclusiva do continente e das regiões autónomas dos Açores e da Madeira.
Armadores alarmados com proposta de liberalização das pescas
Entretanto, os armadores portugueses da pesca industrial avisaram que a eventual aprovação de uma proposta da Comissão Europeia para liberalizar as pescas em águas portuguesas matará os recursos em águas nacionais e liquidará o sector.
"A ser aprovada esta proposta, matavam-se os recursos das nossas águas em dois ou três anos e criava-se ao sector pesqueiro português o mais grave problema desde a adesão do país à União Europeia, em 1986", disse o presidente da Associação dos Armadores da Pesca Industrial (AdAPI), Pedro França.
Em causa está uma proposta da Comissão Europeia, a debater quarta e quinta-feira no Conselho de Ministros do Luxemburgo, que visa terminar o período de transição que evitou a liberalização total das pescas nas águas portuguesas e espanholas.
Foto: Manuel Moura/LUSA/arquivo
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