As Notícias do Mundo Lusófono
 Notícias de Angola Notícias do Brasil Notícias de Cabo Verde Notícias da Guiné-Bissau Notícias de Moçambique Notícias de Portugal Notícias de São Tomé e Príncipe Notícias de Timor Leste
Ir para a página inicial de Noticias Lusofonas desde 1997 director: Norberto Hossi
 Pesquisar
 
          em   
 Notícias

 » Angola
 » Brasil

 » Cabo Verde
 » Guiné-Bissau
 » Moçambique
 » Portugal
 » S. Tomé e Príncipe
 » Timor Leste
 » Comunidades
 » CPLP
 
Informação Empresarial
Anuncie no Notícias Lusófonas e divulgue a sua Empresa em toda a Comunidade Lusófona
 Canais


 » Manchete
 » Opinião
 » Entrevistas
 » Cultura
 » Desporto
 » Comunicados
 » Coluna do Leitor
 » Bocas Lusófonas
 » Lusófias
 » Alto Hama

 » Ser Europeu

Siga-nos no
Siga o Notícias Lusófonas no Twitter
Receba as nossas Notícias


Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui
Add to Google
 Serviços

 » Classificados
 » Meteorologia
 » Postais Virtuais
 » Correio

 » Índice de Negócios
 
Venha tomar um cafezinho connoscoConversas
no
Café Luso
 
  Cultura
País espera há 35 anos por desenvolvimento e estabilidade política
- 24-Sep-2008 - 15:26


A independência da Guiné-Bissau faz hoje 35 anos, mas as autoridades guineenses continuam a tentar consolidar a democracia, as instituições do Estado, o desenvolvimento humano e económico, enquanto tentam combater o narcotráfico que se instalou no país.


Por Isabel Marisa Serafim
da Agência Lusa

O próximo grande passo para a consolidação da democracia e das instituições de Estado no país, que num espaço de ano e meio viu o governo ser liderado por três primeiros-ministros, depois do executivo eleito nas últimas legislativas ter sido dissolvido, serão as próximas eleições marcadas para 16 de Novembro.

Cerca de 700 mil eleitores, entre 1,3 milhões de habitantes, vão escolher os próximos líderes governamentais da Guiné-Bissau entre 21 partidos e duas coligações, com destaque para o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Renovação Social (PRS) e Partido Republicano da Independência para o Desenvolvimento (PRID), formado por muitos apoiantes e militantes que deixaram o PAIGC.

Enquanto a comunidade internacional reúne esforços e dinheiro para financiar o escrutínio, orçado em cerca de seis milhões de euros pelo governo, os guineenses, à margem da classe política, parecem alheios às eleições, concentrando os seus esforços na sobrevivência diária.

"s péssimas condições de saneamento básico existentes no país, principal responsável pela epidemia de cólera que já provocou a morte a 133 pessoas e afectou mais de sete mil, e à falta de electricidade, juntam-se o desemprego, principalmente para os mais jovens, e a escalada dos preços dos bens alimentares, que desperta em muitos a vontade de emigrar para a Europa.

Um saco de 50 quilogramas de arroz, base alimentar dos guineenses, custa actualmente cerca de 30 euros, um pouco mais que o ordenado mínimo que se pratica no país, porque tem de ser importado, à semelhança da maior parte dos bens alimentares.

Apesar de já ter sido um dos maiores exportadores de arroz do mundo, hoje a Guiné-Bissau simplesmente não produz alimentos, limitando-se a uma pequena agricultura de subsistência.

Excepção para o caju, que continua a exportar, mas que não serve para equilibrar as balanças comerciais guineenses.

O Estado guineense não consegue ter dinheiro e apenas tem como receitas as taxas das alfândegas do país, insuficientes para pagar os salários dos funcionários públicos, que não recebem há vários meses.

Os guineenses só voltaram este ano a pagar impostos ao Estado, cerca de três euros por ano. Há 20 anos que não pagavam.

Para piorar o quadro da Guiné-Bissau, redes de narcotraficantes da América Latina começaram a utilizar o território como placa giratória para fazer entrar cocaína na Europa.

A falta de meios, de controlo nas fronteiras e autoridades de segurança pouco preparadas para fazer face a este novo fenómeno, são o cenário ideal para os narcotraficantes estabelecerem as suas pontes rumos aos clientes europeus.

O presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, eleito em 2005, depois de regressar ao país, após uma estadia forçada em Portugal, tenta manter o optimismo do povo.

"Todos e cada um temos que olhar para o futuro com ambição, coragem e vontade de vencer", afirmou "Nino" Vieira, no discurso comemorativo dos 35º aniversário da independência do país, por si proclamada na qualidade de primeiro presidente da Assembelia Nacional Popular guineense.

O chefe de Estado reconhece, contudo, que o "sonho da independência (da Guiné-Bissau e do seu povo) continua por realizar", principalmente em matéria de desenvolvimento socio-económico, consolidação da democracia, estabilidade política e de paz social.


Marque este Artigo nos Marcadores Sociais Lusófonos




Ver Arquivo


 
   
 


 Ligações

 Jornais Comunidades
 
         
  Copyright © 2009 Notícias Lusófonas - A Lusofonia aqui em primeira mão | Sobre Nós | Anunciar | Contacte-nos

 edição Portugal em Linha - o portal da Comunidade Lusófona Criação e Alojamento de Sites Algarve por NOVAimagem