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Eugénio Costa Almeida



Kassange, 48 anos depois…


… continuam as mesmas questões a sobressaírem nas comemorações.

Não elevam a capacidade e a vontade dos agricultores em combater o livre arbítrio da empresa belga que dominava a região e que colocava os povos da Baixa do Cassange quase como simples escravos.

Não se preocupam quais as razões que estavam subjacentes à revolta iniciada em Dezembro e que, previsivelmente e de acordo com certas informações nunca confirmadas pelo regime português nem pelo Arquivo Histórico lusitano que continua, estranhamente – como muito bem relembra Orlando Castro –, numa esconsa gaveta, teve o seu apogeu numa alvorada de um 4 de Janeiro com o massacre dos camponeses angolanos.

Continuam a não se preocupar se foi uma revolta de base ou se teve líderes políticos desde que possa, politicamente, se aproveitar do facto.

É altura de deixarem de se juntarem politicamente ao massacre, de quantificarem arbitrariamente o número de vítimas e limitarem-se, todos, mas todos os grupos políticos angolanos, a relembrarem que entre 16 de Dezembro de 1960 (o Angonotícias citando o Jornal de Angola vai um pouco mais atrás com o chamado “Imposto Cão”, ou Imposto Geral Mínimo) e, tacitamente aceite, 4 de Janeiro de 1961 houve um grupo de pessoas, da região de Cassange que se revoltou contra as condições de trabalho e contra os preços praticados na compra de algodão aos pequenos camponeses pela empresa belga Cotonang.

É altura de se relembrar aos mais novos que houve uma revolta por Angola e não que camponeses foram miseravelmente – que o foram – massacrados sob a bandeira com as cores X, Y ou Z.

Foram massacrados porque eram Angolanos e porque estavam lutando contra a injustiça!

4/Janeiro/2009
elcalmeida@gmail.com
http://elcalmeida.net


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