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CPLP vai criar galardão cultural alternativo ao Prémio Camões
- 3-Feb-2009 - 21:52
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai criar um galardão cultural alternativo ao Prémio Camões a atribuir de dois em dois anos, anunciou hoje em Lisboa o ministro da Cultura de Cabo Verde.
"A comunidade precisa de um grande prémio porque o Prémio Camões não é propriamente da CPLP. Queremos criar um "Grande Prémio da CPLP" com a contribuição de todos os países, um prémio de vulto que tenha a dignidade da própria comunidade", disse Manuel Veiga aos jornalistas à saída de um encontro com o secretário-executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira.
Manuel Veiga, que se encontra em visita oficial a Portugal até domingo, adiantou ainda que o regulamento para a atribuição do "Grande Prémio CPLP" deverá ser aprovado durante o sétimo encontro de ministros da Cultura da comunidade, previsto para Maio, na Cidade da Praia.
"Será um prémio cultural atribuído sempre que há um encontro de ministros da CPLP e vai premiar a modalidade cultural que sobressai e merece", explicou o ministro, adiantando que o seu valor "não poderá ser inferior ao do Prémio Camões (100 mil euros)".
"Assumimos que o Prémio Camões tinha a sua finalidade quando não havia a Comunidade. Hoje temos a Comunidade e precisamos de um grande prémio da CPLP", sublinhou.
Durante o encontro, Manuel Veiga transmitiu ainda ao secretário-executivo da CPLP a intenção de Cabo Verde de colocar o Acordo Ortográfico em vigor no país até ao segundo semestre de 2009, bem como a disponibilidade para estabelecer um período de transição de entre seis a 10 anos para a sua vigência obrigatória.
O mesmo assunto será abordado quarta-feira por Manuel Veiga num encontro com o seu homólogo português, José António Pinto Ribeiro.
"Vou-lhe dar a conhecer as orientações sobre a implementação do Acordo Ortográfico em Cabo Verde e falar-lhe do encontro de ministros da cultura da CPLP, que terá lugar possivelmente em Maio. Temos que começar a preparar a agenda porque nenhum de nós quer que o encontro seja um encontro de turismo de políticos, têm que sair coisas concretas que interessem à comunidade", disse.
Sobre as negociações para articular uma data comum de entrada em vigor do Acordo em Portugal e Cabo Verde, Manuel Veiga adiantou que as orientações de Cabo Verde "são indicativas" e para discutir com os outros.
"Se conseguirmos chegar a um acordo para a entrada em vigor ao mesmo tempo em Portugal e São Tomé significa que a comunidade está a funcionar bem. Cabo Verde tem todo o interesse que seja até ao segundo semestre porque estamos a preparar o material didáctico para o novo curriculum e gostaríamos de fazer um investimento só", adiantou.
Manuel Veiga rejeitou a ideia de que a entrada em vigor do Acordo em Cabo Verde possa vir a depender do "timing" português, no entanto, admitiu alguma concessão relativamente à meta indicada.
"Vamos concertar. Há muita dependência entre Portugal e os países africanos porque há muito material que se faz aqui e vai para lá. Portugal também tem todo o interesse em que o acordo entre em vigor o mais rápido possível. Gostaríamos que fosse ao mesmo tempo porque é mais prático", disse.

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