Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias

Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
CPLP
|
|
Basileiro propõe espaço geopolítico Afro-Ibero-Latino Americano
- 4-Feb-2009 - 16:48
O investigador brasileiro André Barbosa defendeu hoje em Braga, Portugal, a criação de um espaço Afro-Ibero-Latino-Americano de concertação político-diplomática entre os países lusófonos e hispanófonos, garantindo que "traria vantagens geopolíticas e geoestratégicas".
Numa comunicação apresentada ao Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, André Barbosa considerou que a proposta "é viável e adequada ao actual contexto internacional, marcado, não somente por um choque de civilizações, mas sobretudo por uma verdadeira glotopolítica, ou geografia da língua".
André Barbosa, que está a concluir o mestrado em Relações Internacionais na Universidade do Minho (UM), participa no X Congresso que hoje começou na instituição, em Braga, com a presença de 1.600 investigadores das áreas das ciências sociais e das relações internacionais oriundos de Portugal, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, S. Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
Na sua comunicação, considerou que "tal espaço seria dotado de um enorme potencial", dado que "o seu carácter pluricontinental e plurioceânico permitiria o controle das principais rotas marítimas internacionais e de pontos estratégicos em termos militares e de defesa".
Argumentou que "as suas características físicas conferir-lhe-iam projecção em termos de recursos energéticos e de produção alimentar - principais causas da crise económica internacional".
Em sua opinião, "este espaço representaria, ainda, um foro de confluência de diversas organizações regionais, configurando-se como uma verdadeira plataforma interinstitucional".
"Além de vantagens estratégicas para os seus integrantes, o Espaço Afro-Ibero-Latino-Americano acarretaria benefícios especificamente direccionados para a lusofonia e os países lusófonos", defendeu.
Contribuiria, ainda, "para a superação dos desafios internos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), por meio da redefinição do paradigma, da natureza e das suas prioridades".
O perito sustentou também que o espaço "fortaleceria a diplomacia cultural da lusofonia face à anglofonia e à francofonia em África", e auxiliaria na "desatlantização" da CPLP, ao deslocar o seu eixo para o Oceano Pacífico".
"O espaço impulsionaria o fortalecimento dos países lusófonos individualmente considerados, e as suas aspirações em matéria de política externa", concluiu.

Ver Arquivo
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|