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Ramos-Horta propõe Mari Alkatiri para reunião da CPLP
- 3-Mar-2009 - 12:29
O Presidente da República de Timor-Leste propôs hoje em Díli o líder da oposição, Mari Alkatiri, para chefiar a delegação timorense à reunião de emergência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) sobre a Guiné-Bissau.
José Ramos-Horta adiantou aos jornalistas que a proposta do nome de Mari Alkatiri tem o apoio do primeiro-ministro, Xanana Gusmão.
O chefe de Estado abordou a situação na Guiné-Bissau em declarações aos jornalistas no final de uma cerimónia de condecoração dos militares da GNR em serviço em Timor-Leste, na qual participaram Xanana Gusmão e Mari Alkatiri.
José Ramos-Horta declarou sentir “muita dor de alma e dor de coração pelo que se passa na Guiné-Bissau”.
O Presidente João Bernardo “Nino” Vieira foi morto na madrugada de segunda-feira em Bissau, horas depois de um atentado à bomba ter vitimado o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas guineenses, Tagme na Waié.
A Guiné-Bissau “atravessa muitos anos, vinte anos, de contínua instabilidade e de crise político-militar e (tem) problemas de toda a ordem social”, referiu o Presidente timorense.
José Ramos-Horta referiu que “a Guiné-Bissau exige muito mais da CPLP, estando isolada geograficamente, sem ter algum país amigo forte como Angola ou Portugal”.
“A CPLP tem que agir para ajudar a serenar os ânimos e tentar organizar alguma estratégia de forma a que o país estabilize, como tem apoiado Timor-Leste”, defendeu o chefe de Estado timorense.
José Ramos-Horta, com o acordo de Xanana Gusmão, propôs o ex-primeiro-ministro Mari Alkatiri para a reunião de emergência da CPLP “e depois veremos se Timor-Leste pode contribuir de mais alguma forma para ajudar a Guiné-Bissau”, explicou.
O Presidente da República recordou a sua experiência na última década como mediador na transição guineense após a instabilidade do início da década, “em duas missões que contribuíram bastante para serenar os ânimos”.
“Conheci o povo da Guiné-Bissau, um povo extremamente pacífico e extremamente bom, (um povo) sofrido por causa da instabilidade política”, referiu José Ramos-Horta.
“Pensávamos que a Guiné-Bissau ia entrar em fase de estabilidade. Afinal, surgiu este novo incidente que pode fazer recuar bastante o processo para o qual a CPLP bastante contribuiu”, adiantou o Presidente timorense.
Segundo José Ramos-Horta, Timor-Leste tem lições a tirar da Guiné-Bissau e vice-versa.
“Aprendemos mutuamente”, salientou José Ramos-Horta.
“É preciso uma extrema prudência e diálogo nacional entre diferenças forças políticas da Guiné-Bissau”, disse.
Ramos-Horta sublinhou a necessidade de dar “atenção urgente às Forças Armadas”.
“Eu já chamava a atenção para esse facto ao Presidente Kumba Ialá quando lá estive em missão em 2004”, adiantou José Ramos-Horta.
“As Forças Armadas da Guiné-Bissau estavam totalmente menosprezadas e abandonadas. O único país que lhes tem dado algum apoio é Portugal mas a responsabilidade primeira é do Estado (guineense) que deve velar por essa instituição tão crítica para a estabilidade do país”, concluiu José Ramos-Horta.

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