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  CPLP
«Chegou a hora de políticos e militares deixarem de ser mesquinhos»
- 3-Mar-2009 - 12:30


O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros afirmou hoje ter chegado a hora de os políticos e militares guineenses “deixarem de ser mesquinhos”, pois este é momento de “olharem” para a Guiné-Bissau.


João Gomes Cravinho falava aos jornalistas pouco depois de chegar à Praia, onde vai pernoitar, para, na qualidade de chefe de uma delegação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), seguir hoje de manhã para Bissau, a fim de analisar com as autoridades guineenses o futuro do país após os assassínios do Presidente e do chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau.

“É um momento de todos os guineenses, em particular dos responsáveis políticos e militares, de olharem para o país. Isto significa deixar de pensar em termos mais mesquinhos, em interesses ou vinganças em relação a outros momentos do passado. Os políticos têm agora de estar à altura das suas responsabilidades”, sublinhou o governante português.

Para Gomes Cravinho, a Guiné-Bissau viveu os últimos 10 anos num clima de “profunda instabilidade” e, nos últimos meses, “viveram-se momentos de tensão”, situação agravada pela “dificuldade” de políticos e militares em acompanhar o desejo da população, expressa no voto de mudança das eleições de Novembro último.

“O narcotráfico tem também sido um factor profundamente perturbador da vida política da Guiné-Bissau. É claro que a instabilidade está também relacionada com o narcotráfico. Esse é um dos males da Guiné-Bissau e de outros países da região e o que se passou é mais uma manifestação da grande precariedade política”, sustentou.

Sobre a eventualidade de a Guiné-Bissau poder realizar eleições dentro de 60 dias, o chefe da delegação da CPLP afirmou acreditar “ser possível” concretizá-las, sublinhando, porém, ser “fundamental o pleno respeito pela normalidade institucional”.

Vindo no mesmo avião de Gomes Cravinho, no Falcon da Força Aérea Portuguesa, o secretário-executivo da CPLP, Domingos Simões Pereira, admitiu que “não surpreende ninguém” os perigos da instabilidade política e militar, agravada com o narcotráfico, que a Guiné-Bissau viveu nos últimos anos.

No entanto, nunca seria previsível uma crise “com a gravidade” ligada à morte do Presidente guineense, João Bernardo “Nino” Vieira, e do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) guineense, general Tagmé Na Waié.

“Não era previsível com esta gravidade. Uma situação destas apanharia sempre desprevenido qualquer um. Ninguém poderia imaginar que se chegaria a este nível. Porque isto é de extrema gravidade. Agora que a situação que se vivia, que a estabilidade era muito frágil, isso não surpreende ninguém”, referiu o responsável da CPLP, de nacionalidade guineense.

Questionado pela Agência Lusa sobre o que está por detrás do duplo assassínio, entre vinganças do passado, represálias ou tráfico de droga, Simões Pereira respondeu que “tudo o que se puder imaginar fará sentido”.

“Neste momento, tudo o que se puder imaginar fará sentido. Sempre dissemos que a Guiné-Bissau vive uma situação em que o aparelho de Estado está por terra. Falar-se de estabilidade era até um benefício. Confirma-se, assim, que há muito pouco respeito pelas instituições e pela ordem interna constitucional. Não vou desmentir isso”, admitiu.

Admitindo que novas eleições presidenciais (depois das realizadas em 2005), podem não concretizar-se dentro de 60 dias, tal como é previsto pela Constituição guineense em caso de morte do chefe de Estado, Simões Pereira mostrou-se, porém, convencido de que tudo será feito para que tal ocorra dentro dos prazos legais.

Sobre a deslocação a Bissau, Gomes Cravinho disse que terá contactos com o Presidente interino, Raimundo Pereira, Governo e militares, a quem dará “total apoio” da CPLP ao processo de normalização da ordem institucional.

“Vamos também ver como apoiar a Guiné-Bissau junto da comunidade internacional. É um momento crucial da vida do país e a CPLP não pode ficar ausente”, acrescentou.

A Lusa apurou que a delegação da CPLP poderá contar também com o vice-ministro das Relações Exteriores de Angola, Jorge Chicoti, que, virá de Luanda com uma escala em São Tomé, para recolher o chefe da diplomacia são-tomense, Carlos Tiny.

À missão da CPLP juntar-se-á a da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que chega também hoje a Bissau com os mesmos objectivos, e que integra os chefes da diplomacia de Cabo Verde, José Brito (segue com a comitiva dos “Oito”), Burkina Faso, Gâmbia, Nigéria e Senegal.

A CPLP e a CEDEAO são co-presidentes do Grupo de Contacto para a Guiné-Bissau e a ida das duas missões ao mesmo tempo a Bissau é fruto de uma concertação prévia entre as duas organizações, adiantou Simões Pereira.


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