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Cavaco quer relacionamento com Angola «todos os dias mais forte»
- 10-Mar-2009 - 21:53
O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, prometeu hoje o apoio português aos grandes desafios que Angola tem pela frente, sublinhando o desejo dos dois países terem um relacionamento "todos os dias mais forte".
Recuperando as ideias que já tinha transmitido ao início da tarde durante uma conferência de imprensa conjunta com o Presidente angolano, à noite Cavaco Silva voltou a defender o reforço das relações entre Portugal e Angola a todos os níveis, manifestando o desejo que esta visita marque a aposta num "novo patamar de relacionamento": uma "verdadeira Parceria Estratégica".
"Uma Parceria assente num diálogo regular, que implique as estruturas do Estado e que se alargue, igualmente, à sociedade civil. Uma Parceria que abranja todos os domínios em que as nossas relações se afirmam. Uma Parceria que permita encarar e resolver, com visão de futuro, os desafios que decorrem da intensidade de um relacionamento que queremos todos os dias mais forte e fraternal", salientou Cavaco Silva, num banquete no Palácio da Ajuda, em honra do presidente angolano.
Na sua intervenção, o chefe de Estado fez ainda referência aos grandes desafios que Angola tem pela frente, nomeadamente os problemas da reconstrução, do combate à pobreza ou a garantia de condições de saúde e de ensino para toda a população.
"São tarefas ambiciosas que exigem não apenas avultados recursos, mas também tempo para a sua consolidação", declarou Cavaco Silva, assegurando que Angola pode contar com a amizade, a solidariedade e o apoio de Portugal e dos portugueses para vencer esses desafios no limite das possibilidade dos país e no respeito pelas "opções democráticas de uma Angola livre e soberana".
Cavaco Silva lembrou ainda a primeira visita de Estado de José Eduardo dos Santos a Portugal, em 1987, numa altura em que "Angola vivia o flagelo da guerra civil".
"Foi uma visita histórica, que possibilitou um salto qualitativo no relacionamento entre Angola e Portugal", recordou o chefe de Estado, que na altura exercia o cargo de primeiro-ministro.
Por isso, acrescentou, é com muita satisfação que Portugal verifica que "a paz, a estabilidade e a democracia são hoje valores decisivos, de que os angolanos não estão dispostos a abrir mão e que consideram imprescindíveis para a realização dos sonhos de progresso e desenvolvimento".
O Presidente da República voltou também a assinalar a crescente afirmação de Angola na cena internacional, do seu papel na promoção da paz e na resolução de conflitos.
"Angola é hoje um actor regional e internacional considerado e respeitado", enfatizou, lembrando igualmente que Portugal e Angola pertencem a um universo linguístico de mais de 240 milhões de pessoas, nos cinco continentes.
"É um activo estratégico de primordial importância, de que devemos tirar partido para defender as nossas posições e objectivos num mundo global e de forte concorrência", defendeu.
O ritmo de crescimento económico "sem precedente" registado em Angola nos últimos anos mereceu igualmente uma nota por parte do chefe de Estado português, que saudou a aposta das autoridades angolanas na "valorização do capital humano do país, na criação de emprego e na melhoria das condições de vida das populações".
"Impõe-se, assim, que saibamos tirar partido do sólido relacionamento histórico, cultural e humano que nos une, das nossas sinergias e complementaridades, para superar as dificuldades que o actual contexto internacional nos coloca", defendeu, lembrando que Angola é, desde há vários anos, um dos mais importantes parceiros económicos de Portugal e um dos principais destinatários do investimento directo português no exterior.

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