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  CPLP
Especialistas aplaudem cooperação militar na CPLP mas duvidam
- 19-Mar-2009 - 11:45


Os especialistas de Segurança e Defesa avaliam positivamente a cooperação militar no espaço lusófono, em particular a bilateral de Portugal, mas duvidam da capacidade da forças dos "oito" intervirem em conjunto, por exemplo, se tal fosse necessário, na Guiné-Bissau.


Mourato Nunes, do recém-criado Secretariado para a Cooperação entre os Países de Língua Portuguesa em Matéria de Segurança Pública, é claro a afirmar que hoje "não existe capacidade de projecção militar" dos "oito" mas "apenas individualmente".

Falando à Lusa na quarta-feira à margem do seminário Segurança e Defesa no Espaço Lusófono, o ex-comandante da Guarda Nacional Republicana considerou que "há condições" para a criação de uma capacidade conjunta mas, em relação a missões conjuntas, por exemplo na Guiné-Bissau, a questão passa para o plano político.

Uma missão conjunta lusófona "só vai actuar noutro país, como na Guiné, se esse país aceitar", afirma.

Heitor Romana, professor do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, vê apenas "uma capacidade autónoma dos países" e duvida que seja esse o caminho a seguir.

"A CPLP não foi criada para ter uma projecção militar, não é esse o espírito da organização", lembra.

O ex-ministro da Administração Interna Figueiredo Lopres considera que "há avanços concretos e capacidade" para a organização de projecção conjunta de força mas falta organizar e tornar eficazes os meios disponíveis.

Alguns dos "oito", nomeadamente os africanos que viveram guerras civis, estão ainda numa fase de "reestruturar as suas Forças Armadas para que possam ser verdadeiramente actores de paz na região e sub-região em que estão inseridos", afirma.

"Teoricamente", afirma, seria "possível, sob o comando de Portugal, organizar uma acção de apoio humanitário", nomeadamente na Guiné-Bissau, se tal fosse necessário, mas primeiro é preciso que haja "vontade política", o que até agora não surgiu.

Loureiro Santos, general do Exército, duvida da necessidade de tal intervenção hoje mas evoca o mais vasto contexto regional, em que o narcotráfico mina não só a Guiné-Bissau mas também os países vizinhos.

"Em termos do intervir, julgo que [a CPLP em conjunto] tem capacidades. Em termos financeiros eventualmente não terá mas tem capacidade para aceder a esses meios", nomeadamente através de apoios das Nações Unidas ou União Europeia.

"A ameaça que a plataforma da Guiné-Bissau pode representar atinge especialmente a União Europeia. É o conjunto de estados que devem estar mais interessados em resolver aquele problema", afirma.

Contudo, no presente, Bissau "tem as suas estruturas" próprias e "através delas deve ser feito apoio, reforço e fornecidos os meios" para reestruturação e operacionalização militar, o que, isso sim, "está ao alcance perfeito dos países da CPLP".

O professor catedrático Adriano Moreira elogiou em particular a cooperação na formação de militares e considerou mesmo a Segurança e Defesa "um dos instrumentos mais felizes da cooperação portuguesa com as antigas colónias são as Forças Armadas".

"Nas nossas escolas militares encontram-se a cursar alguns dos mais promissores líderes das forças desses novos Estados, um facto que se espera fortalecer com a rede das universidades de língua portuguesa[...]. Uma atitude participada na definição da resposta aos desafios da mundialização, às ameaças da crise, e às urgências da segurança e defesa globais, ganha consistência com esta prática orientada por uma ética de paz e desenvolvimento sustentado", especificou.


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