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  Entrevista
Polícia Federal em Brasília em alerta devido ao tráfico de mulheres
- 24-Mar-2009 - 18:47


A Polícia Federal em Brasília está em alerta devido ao aumento do tráfico internacional de mulheres a partir do aeroporto da capital, disse hoje à Lusa o superintendente regional da PF, Disney Rosseti.


O delegado do Distrito Federal admitiu, contudo, que este tipo de crime é mais difícil de coibir no aeroporto do que o tráfico de drogas.

"Estamos em contacto constante com outras superintendências da Polícia Federal e com os adidos policiais das embaixadas de Portugal e da Espanha. Mas, muitas vezes, não temos o que fazer. O crime de aliciamento ocorre em Goiás, não no aeroporto de Brasília. E o facto de uma mulher ir para o exterior não é crime", explicou Rosseti.

"Qualquer aeroporto brasileiro que tenha voos para a Península Ibérica vai ser, infelizmente, uma rota internacional do tráfico de mulheres", acrescentou.

Outro delegado da Polícia Federal, Gerson Muller, chefe da Delegacia de Imigração do Distrito Federal, disse à Lusa que, "na medida do possível", os agentes fazem entrevistas no aeroporto a mulheres supostamente aliciadas.

"Na semana passada, recebemos uma informação e eu consegui tirar do avião uma garota de 22 anos que ia para Portugal se prostituir. Mas, neste caso, havia já indícios. É sensível acusar uma mulher de envolvimento em rede de prostituição simplesmente porque ela está viajando para o exterior", acrescentou Muller.

Os dois delegados informaram que, em média, cinco brasileiros voltam diariamente no voo Lisboa-Brasília, a maioria por não ter sido admitido em Portugal.

Rosseti e Muller disseram ainda que Goiás, na região Centro-Oeste, é o Estado campeão no aliciamento de mulheres para trabalharem como prostitutas no exterior.

O perfil das vítimas é de 20 a 30 anos, morenas, altas, corpos bonitos e classe social baixa.

Os aliciadores, em regra, são contratados por estrangeiros e muitos operam sob a fachada de agentes de turismo.

"A brasileira já está estigmatizada no exterior", lamentou o delegado Rosseti.

As autoridades do Brasil começam a preocupar-se também com a aproximação da máfia russa das brasileiras.

De acordo com o Ministério da Justiça, muitas ucranianas já estão submetidas ao esquema de exploração de mulheres do Leste Europeu, principalmente em Portugal e Espanha, os dois principais destinos das mulheres brasileiras.

Em relação ao tráfico de drogas, as apreensões de cocaína no aeroporto de Brasília aumentaram significativamente nos últimos meses.

Somente de Janeiro até hoje, a PF apreendeu 70 quilos de cocaína, metade destinada ao mercado brasileiro e a outra metade que seguiria para a Europa pelo voo da TAP para Lisboa.

Segundo o delegado Muller, as apreensões de cocaína elevaram-se não só por causa do aumento do número de voos no aeroporto de Brasília, que entrou na rota dos traficantes, mas também devido ao acréscimo do efectivo policial, que dobrou nos últimos meses.

De acordo com a PF, as pessoas que se arriscam levando cocaína nas malas, no corpo ou até mesmo ingerindo a droga recebem, em média, 1.000 euros por quilo transportado.

O quilo desta droga, que é comercializado no Brasil por cerca de 4.000 reais (1.300 euros), é vendido na Europa em torno de 40 mil euros.


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