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Entrevista
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Simango garante que algo vai mal em Moçambique
- 31-Mar-2009 - 12:38
Em entrevista concedida recentemente em Lisboa ao matutino portuguêss Correio da Manhã, o líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), Daviz Simango, acusou o Chefe de Estado moçambicano e presidente da FRELIMO, Armando Guebuza, de confundir, no exercício das suas funções, a estrada da Beira com a beira da estrada.
Na sobredita entrevista o filho do malogrado reverendo Uria Simango afirmou sem tergiversar e muito menos com papas na língua que Armando Guebuza desempenha o cargo de Presidente da República assarapantadamente.
Tal facto, segundo o líder do MDM, leva Armando Guebuza a colocar o Estado e o partido FRELIMO no mesmo saco. Ou seja, o Mais Alto Magistrado da Nação moçambicana confunde o Estado com partido e vice-versa. E, de acordo com Daviz Simango, Guebuza não fica por aí; vai mais longe ao interferir no trabalho do Poder Judicial.
É natural, em minha opinião, que Armando Guebuza confunda a beira da estrada com a estrada da Beira, o que demonstra claramente que, pelo menos, procura fazer alguma coisa (pois só não erra quem nada faz).
Contudo, já não é natural que Armando Guebuza coloque o Estado e o partido no mesmo saco. Tal atitude, quanto a mim, não é correcta em nenhum Estado de Direito democrático. E muito menos num País que está permanentemente de mão estendida à caridade internacional para reclamar o apoio dos pobres dos países ricos para alimentar os ricos de um país pobre como é o caso de Moçambique.
É inaceitável, pois, que Armando Guebuza interfira abusivamente (sim, trata-se de abuso de poder) no trabalho do Poder Judicial.
As acusações feitas por David Simango (que é igualmente presidente da Câmara Municipal da Beira) são graves e carecem de uma investigação das Organizações da Sociedade Civil moçambicana e não só.
A ser verdade que Armando Guebuza confunde o Estado moçambicano com o partido que lidera, é sinónimo de que o mesmo não sabe (o que não acredito!) distinguir o seu braço direito do esquerdo.
A ser provado que Armando Guebuza interfere no trabalho do Poder Judicial, então a democracia de que se gaba o Estado moçambicano está a decrescer a um ritmo bastante acelerado desde que Joaquim Chissano decidiu abandonar o palácio da Ponta Vermelha.
jorgeeurico@noticiaslusofonas.com
31.03.2009
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