Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
|
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
|
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias
Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Entrevista
|
|
Kumba Ialá promete acabar com narcotráfico se for eleito
- 28-Apr-2009 - 17:46
O ex-Presidente da Guiné-Bissau Kumba Ialá prometeu hoje acabar com o narcotráfico se for eleito nas presidenciais de 28 de Junho e considerou "uma vergonha para o país" a hipótese da vinda de tropa estrangeira.
Em entrevista à partir de Dakar, Senegal, para a rádio Sol Mansi (da Igreja Católica), Kumba Ialá afirmou que ficou surpreendido quando ouviu que estava a ser discutida a hipótese de a comunidade internacional mandar uma força militar para estabilização da Guiné-Bissau.
"Quando ouvi isso pensei logo que era uma vergonha para o país. Quer dizer que querem alienar a soberania do Estado. Se for isso então podemos pensar que lutámos pela nossa independência para nada", disse Ialá que é candidato às presidenciais de 28 de Junho.
Para Kumba Ialá, admitir a vinda da tropa estrangeira para a Guiné-Bissau significaria que os guineenses não são capazes de pensar pela própria cabeça, por isso "vão pedir que alguém venha pensar em seu lugar".
"Alguém tem o seu interesse escondido nisso, quer que a Guiné-Bissau volte a ser uma colónia", defendeu Kumba Ialá, pedindo que "deixem a Guiné-Bissau em paz".
"Ou será que alguém quer, antecipadamente, vender a Guiné-Bissau, por causa de interesses mesquinhos. Que deixem o povo em paz", reiterou Kumba Ialá.
Sobre o narcotráfico na Guiné-Bissau, o líder e candidato às presidenciais pelo Partido da Renovação Social (PRS), afirmou que se for eleito convocará uma "grande reunião no país", com os partidos políticos, governo, Parlamento, militares e a sociedade civil, para em conjunto analisarem a questão.
"Quando o PRS estava no poder não havia a droga no país. Ninguém ouvia falar disso. Nem havia crime organizado. Não havia insegurança. Os estrangeiros viviam tranquilamente no país. Mas hoje não é assim", sublinhou Ialá.
"A droga coloca a imagem e o respeito da Guiné-Bissau em maus lençóis a nível internacional", acrescentou Kumba Ialá, que conta estar no país brevemente para a campanha eleitoral que promete "transparente e movimentada".
Questionado sobre se aceita assinar um Código de Conduta para a moderação de linguagem durante a campanha eleitoral, Kumba Ialá disse que não recebe lições de civismo de ninguém na Guiné-Bissau.
"Já ultrapassei a fase de receber qualquer lição de civismo ou de ética por parte de qualquer cidadão da Guiné-Bissau. Seria um ultraje de compreensão por parte da pessoa que possa ter essa pretensão", afirmou.
Kumba Ialá disse ainda ser falso que esteja doente, como tem sido veiculado na Guiné-Bissau e, considerou ser uma campanha contra si lançada pelos seus adversários que se sentem enfraquecidos.
"Os que dizem que estou gravemente doente e que não poderei participar na campanha eleitoral, são mais doentes de que aqueles se encontram internados no hospital. Os candidatos enfraquecidos lançam este tipo de boatos. Quem está doente fala como eu falo?", questionou.
"Doentes são aquelas pessoas que já andam de bengalas, mas que ainda querem continuar a dirigir o Estado da Guiné-Bissau. Estão ultrapassadas.
Dirigir um Estado é preciso conhecer a essência de um Estado sobretudo na conjuntura africana e internacional", disse Kumba Ialá em alusão aos dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) vários deles ex-uerrilheiros.
Ver Arquivo
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|