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Entrevista
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Governo não comenta desejo de Ali Agca de ter nacionalidade portuguesa
- 14-May-2009 - 11:52
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, recusou hoje comentar o alegado pedido de nacionalidade portuguesa do turco Ali Agca, autor do atentado contra o Papa João Paulo II, em 1981.
"Não tenho nenhum comentário a fazer sem saber qual é o pedido, a circunstância em que o pedido é formulado e, mais do que isso, em que circunstância é que a lei portuguesa pode ser aplicada numa situação desse tipo", disse Luís Amado em Istambul, onde integra a comitiva do Presidente da República na visita à Turquia.
Questionado sobre se o pedido anunciado por Ali Agca numa entrevista a um jornal italiano o surpreendeu, Luís Amado respondeu: "Tudo é possível, hoje em dia nada me surpreende, tudo é possível".
Numa entrevista publicada quarta-feira pelo diário italiano La Repubblica, Ali Agca, que tentou assassinar o papa João Paulo II na Praça de São Pedro, em Roma, em 13 de Maio de 1981, disse já ter iniciado o processo para obter a nacionalidade portuguesa,
Ali Agca, que se encontra preso na Turquia, revelou que iniciou o processo para pedir a nacionalidade portuguesa por o atentado que protagonizou a 13 de Maio de 1981 ter sido considerado o terceiro segredo de Fátima.
"Em Fátima, há uma estátua da Virgem Maria, muito querida por Wojtyla [João Paulo II]. O papa Ratzinger [Bento XVI] explicou que o atentado constituía o famoso terceiro segredo de Fátima, por isso escolhi Portugal", disse.
Esta não é a primeira vez que Ali Agca tenta mudar de nacionalidade, pois em 02 de Maio de 2008 pediu a nacionalidade polaca, justificando que queria passar o resto da vida no país de origem do papa João Paulo II.
O pedido foi, no entanto, recusado.
Ali Agca, ex-membro do grupo terrorista turco Lobos Cinzentos, espera sair da prisão dentro de "alguns meses" e converter-se à religião católica (é muçulmano) e ser baptizado na praça de São Pedro, em Roma.
O turco recordou o papa João Paulo II como "um ser humano muito respeitável e de bom coração", expressando ainda o desejo de lhe "prestar homenagem" no seu túmulo, no Vaticano.

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