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Sector não petrolífero é o trunfo da dinamização do país
- 7-Jun-2009 - 11:21
Os empresários portugueses estão a abordar Angola numa óptica de médio longo prazo focada no "gigantesco potencial de crescimento" do sector não petrolífero da economia, daí que o espectro da recessão em 2009 seja visto como "conjuntural".
"As dificuldades esperadas para 2009 são conjunturais. A queda do Produto Interno Bruto (PIB) será tanto mais significativa quanto mais expressiva for a redução da produção petrolífera e a quebra do preço internacional do petróleo pelo peso que o sector detém na criação de riqueza do país", disseram hoje especialistas contactados pela agência Lusa.
"As perspectivas apontam para que esta fase negativa da economia seja ultrapassada já no próximo ano", disse à Lusa o presidente-executivo do Banco BIC Portugal, Mira Amaral.
O sector não petrolífero "tem tudo por fazer", disse à Lusa o presidente da Mota-Engil, António Mota, pois apresenta "um dinamismo ímpar e um enorme potencial de negócio", prevendo-se que em 2009 cresça, em média, na ordem dos 12 por cento, segundo dados de instituições internacionais, nomeadamente do Banco Mundial, OCDE e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A descida do preço do "ouro negro" - com consequências nas receitas fiscais e no investimento angolanos, poderá levar à contracção do PIB do país, entre 3 a 7,2 por cento do PIB, embora o Governo angolano preveja, por agora, um crescimento do produto em 3 por cento para o final do ano.
Angola depende em cerca de 80 por cento da actividade de um só sector, o do petróleo, que em meados de Julho de 2008 bateu um máximo histórico de 140 dólares por barril, para cair nos primeiros meses de 2009 para os 40 dólares e voltar a aproximar-se dos 67 dólares no final desta semana.
Segundo Murteira Nabo, presidente da ELO - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento e a Cooperação (ELO) e membro da direcção do Conselho Empresarial da CPLP, uma visão correcta do posicionamento empresarial e estratégico de Portugal em Angola passa "pela aposta no sector não petrolífero".
António Mota referiu também que "a industrialização de Angola joga-se a este nível" e no sector não petrolífero que as empresas e os investidores portugueses "estão a apostar numa óptica de médio longo prazo conscientes que uma possível retracção do PIB em 2009 é transitória, pois para 2010 prevê-se um crescimento entre 9 a 10 por cento".
"Atitudes oportunistas que se esgotam em exportações pontuais para Angola não são desejáveis, além de terem custos de operação dificilmente comportáveis por exportadores e investidores com debilidades", afirmou Carlos Bayan, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA).
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