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«A economia não atrapalha as relações culturais», diz ministro português
- 10-Jun-2009 - 16:00
O ministro da Cultura português, António Pinto Ribeiro, disse hoje em Luanda à Agência Lusa que o empenho de Portugal no aprofundamento das relações económicas com Angola acaba por ajudar as relações bilaterais que existem na área da cultura.
A importância económica que Angola ganhou para Portugal, não é, para o ministro da Cultura português, um entrave ao reforço das relações culturais porque “a língua é feita de contactos” e “quantos mais contactos existirem, independentemente das razões, mais se fortalece a cultura”.
“Sejam quais forem as razões porque os portugueses vêm a Angola ou angolanos vão a Portugal melhor. Quanto mais razões houver para ir e vir, melhor é para o aprofundamento das relações culturais”, disse.
Pinto Ribeiro defende mesmo que, sem o interesse económico, “não teríamos fundamento para tudo o se faz no âmbito do aprofundamento das relações culturais”.
“As relações culturais e humanas baseiam-se no interesse recíproco dos povos, seja da memória, da procura de coisas novas, criar espaços de liberdade, de criatividade e de destino”, adiantou, deixando claro que no seu entender o facto de Angola ser já o primeiro mercado de exportação para Portugal fora da União Europeia é um dado positivo para o aprofundamento das relações na área da cultura.
Pinto Ribeiro, sublinhando sempre a importância da língua nas relações entre os dois países, lembrou ainda à Lusa que aquilo que Portugal “deixou no mundo de mais fecundo, de mais singular, foi a língua”.
“E daí, o grande investimento feito na língua, que se traduz na reestruturação do Instituto Camões, na criação do Fundo da Língua, no acordo ortográfico, para a consolidação da língua, destacando-se o envio de professores para países onde possam formar e ensinar na área do português”, apontou.
“Temos feito um grande esforço, como a criação do Fundo da Língua, que são muitos milhões de euros, onde já se aprovou um projecto de envio de professores para Angola, ou ainda um projecto de apoio à formação em arquivo”, acrescentou
O Arquivo Nacional de Angola, a Torre do Tombo e o Fundo da Língua vão financiar um curso de gestão de arquivos “para que o Arquivo Nacional de Angola fique dotado de pessoas capazes de fazer esse trabalho”.
O ministro da Cultura de Portugal está em Luanda, Angola, no âmbito das comemorações do 10 de Junho, mas a sua estadia é ainda aproveitada para contactos e discussões no âmbito das relações bilaterais e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
António Pinto Ribeiro está ainda, nesta deslocação a Angola, a analisar com a sua homóloga, Rosa Cruz e Silva, a questão do restauro e reabilitação da Fortaleza de São Miguel, em Luanda, e de todas as outras fortificações costeiras construídas pelos portugueses.

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