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  Cultura
Chissano diz que é possível eliminar défice agrícola
- 2-Jul-2003 - 17:27

O Presidente da República moçambicano disse hoje, em Maputo, que o défice de cinco mil milhões de dólares (4,3 mil milhões de euros) no sector agrícola africano pode ser eliminado com uma estratégia de aumento de produtividade.


Este aumento, através da aplicação das estratégias definidas pelo Programa para o Desenvolvimento da Agricultura em África (PDAA), visa reduzir a dependência do sector agrícola africano da ajuda externa.

O chefe de Estado moçambicano, Joaquim Chissano, que falava na abertura da reunião dos ministros da Agricultura da União Africana, realizada hoje, em Maputo, destacou que o continente africano gasta actualmente 19 mil milhões de dólares (16,4 mil milhões de euros) em importações de produtos agrícolas, contra um ganho de 14 mil milhões de dólares (12,1 mil milhões de euros) em exportações.

O PDAA, baseado em quatro linhas de força, aponta para a extensão das áreas de produção nas zonas de terra sustentável e o melhoramento dos sistemas de controlo de água, de modo a reduzir a dependência da agricultura de sequeiro, e a recuperação de infra- estruturas rurais e acesso aos mercados.

A provisão alimentar e a redução da fome, através do aumento da produção agrícola a nível nacional e regional, a promoção da pesquisa e capacitação tecnológica, para assegurar, a longo prazo, a sustentabilidade do desenvolvimento agrícola do continente são outras das medidas protagonizadas naquele programa.

Segundo Joaquim Chissano o cumprimento daquelas premissas "levarão a um rápido progresso da agricultura e eliminação da fome e redução da pobreza".

Contudo, para que se atinja esse objectivo, Chissano disse que a adopção do PDAA deve ser acompanhado pela identificação de "projectos concretos", que concorram para o aumento da produção e da produtividade dos países e sub-regiões do continente, privilegiando cada vez mais a sincronização de programas comuns.

A "contínua e imperiosa parceria" entre os sectores privado e público, através da exploração de sinergias e complementaridades na mobilização de recursos e investimentos, foi igualmente citada pelo estadista moçambicano, como outra das acções que irão garantir o desenvolvimento da agricultura africana.

A propósito da participação do sector privado no desenvolvimento da agricultura, que considerou "fundamental", Joaquim Chissano defendeu ainda a elaboração de estratégias, que incentivem e promovam a sua actuação no desenvolvimento do sector.

" O sector privado poderá também dar uma contribuição valiosa na área da pesquisa agrária, visando assegurar maior produtividade", sublinhou Chissano.

A busca de melhores formas de garantir o crédito e o financiamento aos empreendimentos rurais, que se revelem cruciais para o desenvolvimento da agricultura, foi igualmente focada pelo governante moçambicano, no sentido da alteração do actual cenário no sector agrícola em África.

O sector agrícola africano, que segundo Chissano regista ainda um investimento " muito limitado", representa cerca de 24 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) dos países do continente, 40 por cento dos rendimentos da exportações e 70 por cento da mão-de-obra.

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