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Entrevista
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Política de negócios & negócios de política
- 19-Aug-2009 - 18:38
Em entrevista concedida recentemente à SIC Notícias, o antigo ministro das Finanças português, Medina Carreira, criticou a classe política em Portugal e fez uma analogia ao caso BPN, sublinhando que quem entra no mundo político quer concretizar negócios.
Pois. Medina Carreira sabe (e bem!) que piriri - ou, se quiserem, jindungo - na vista do(s) outro(s)… tem o mesmo efeito que de um refresco na nossa garganta.
Por isso hoje é-lhe fácil disparar contra a classe política portuguesa. Era uma atitude impensável quando fazia parte do Governo.
Se era uma atitude inimaginável (e era mesmo), quanto mais dizer publicamente tais (in)verdades.
As declarações de Medina Carreira confirmam uma suspeição: os políticos angolanos são - a nível dos Países Africanos de Língua Portuguesa (PALOP) - os que melhor absorveram os truques, cambalachos, manias e astúcias da Sebenta política dos portugueses.
É que em Luanda (salvo raríssimas excepções) os políticos também quando são apeados do poder dizem coisas e lousas do partido no poder. Soltam cobras e lagartos contra o seu líder.
Medina Carreira disse, na referida entrevista, que quem entra no mundo político quer concretizar negócios. Disse mais: "É para empregar os primos, os tios, para fazer negócios de auto-estradas e outras coisas do género. Portugal hoje é um grande BPN", afirmou o responsável.
Em Lisboa empregam os primos, os tios para fazer negócios de auto-estrada e outras coisas do género.
Em Luanda empregam os filhos, sobrinhos, netos e bisnetos para fazer negócios de telecomunicações e outras coisas do mesmo feitio.
Se Portugal é hoje um grande BPN, Angola é, nos dias que correm, a junção dos jardins milionários feitos recentemente nas cidades de Benguela e do Namibe.
O das Acácias Rubras custou cinco milhões de dólares, enquanto que o da Welwitchia Mirabilis ficou orçado em cerca de um milhão e tal de dólares.
"Sempre que um partido em Portugal tem maioria absoluta, os deputados ficam reduzidos a zero. Se tem maioria relativa, há estas contendas brutais em que o PSD está metido. E, portanto, degladiam-se para ver se têm acesso aos lugarzitos que restam", acrescentou.
Bem, sobre este assunto nada posso dizer. Há mais de 30 anos que angolanos estão sob a bota de um só partido.
... jorgeeurico@noticiaslusofonas.com
19.08.2009

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