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Eleições não resolvem o problema (também) dos portugueses
- 11-Sep-2009 - 15:23
O País dos três F’s (Fado, Futebol e Fátima) vai - se tudo continuar a correr sobre rodas (e assim será certamente!) - realizar eleições legislativas nos próximos dias. O Partido Socialista (PS), Partido Social Democrata (PSD), Bloco de Esquerda (BE) e, entre outros, o CDS-PP vão (aliás, já o confirmaram aberta e publicamente) fazer-se ao jogo.
Tal jogo será uma ocasião suprema para os portugueses frearem ou, quem sabe mesmo, colocarem um ponto final ao “mau fado” (leia-se crise social e económica) que, de algum tempo a esta parte, se transformou na sua (in) desejada consorte.
Dir-me-ão os portugueses (e não só!) que - tal como já mo tinha dito o secretário-geral do Club-K, José Gama, em entrevista que concedera ao NL às vésperas das eleições legislativas angolanas realizadas em Setembro de 2008 - o voto não acaba com as incógnitas sociais e económicas do povo.
Ou seja: tal como em Angola, as eleições aprazadas para as próximas horas não resolvem nem resolverão os problemas dos portugueses.
O sobredito pleito, tal como na Pátria de (Agostinho) Neto, não suavizará os espíritos indignados dos portugueses e muito menos resolverão (nem de perto nem de longe) os seus gritantes e evidentes problemas sociais e económicos.
Seja como for é importante que, com o seu voto, os portugueses coloquem um ponto final ao desemprego existente aqui neste “Jardim à Beira Mar Plantado” onde quando se quer esticar os braços um vai dar ao Mar e, pasme se quiser, o outro à Espanha.
É imperioso que, com o seu voto, os portugueses dêem oportunidade aos políticos que ainda não tiveram a possibilidade de mostrar o que (não) valem.
É mister que, com o seu voto, os portugueses induzam os políticos a colocar o seu complexo de suposta superioridade em relação aos cidadãos dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) no… bolso.
É imperativo que, com o seu voto, os portugueses induzam os políticos a trabalharem de modo a se acabar com as inopinadas manifestações de xenofobia que ainda se fazem sentir nesta sociedade cinzenta e mais atrasada do “Velho Continente”.
É indispensável que, com o seu voto, os portugueses votem contra a “asfixia democrática (sic!)” e à guerra declarada de alguns políticos contra determinados órgãos de comunicação social e os seus jornalistas.
É imprescindível que, com o seu voto, os portugueses não permitam que se volte a implantar em Portugal a cultura do medo como a que existiu antes do 25 de Abril de 1974.
Que venham, contudo, as eleições! Que vença o melhor!
jorgeeurico@noticiaslusofonas.com
11.09.2009
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