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Chissano apela a reflexão sobre as causas dos golpes em África
- 11-Jul-2003 - 20:09
O Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, apelou a uma reflexão e pesquisa com vista a um apuramento das causas dos conflitos intra-estatais e dos golpes de Estado em África e sobre como fazer com que cessem de uma vez para sempre.
Falando na abertura da II Assembleia dos chefes de Estado e de governo, que decorre desde quinta-feira em Maputo, Chissano defendeu que uma das formas é o envolvimento da sociedade civil nos processos de prevenção de conflitos, de construção da economia e da cultura.
"Saudamos a vontade expressa pela sociedade civil de participar na realização dos programas da União Africana, enriquecendo-os com as suas iniciativas. A inclusividade é um dos maiores factores para a construção de uma cultura de paz, onde cada um participa na produçãao do bem comum", afirmou.
Chissano defendeu que "as desconfianças e rivalidades em África devem ceder lugar aos impulsos de fraternidade e cooperação que devem brotar espontaneamente entre vizinhos unidos pela história e pela cultura e destinados a um futuro comum de prosperidade".
O líder moçambicano, que assumiu a presidência da UA em substituição do Presidente sul-africano Thabo Mbeki, disse que perante os grandes problemas que África enfrenta "podemos ter duas atitudes: ou assumimos o desafio de declarar guerra à marginalização e ao sub-desenvolvimento ou deixamo-nos sucumbir na pobreza e miséria a reboque dos processos políticos e económicos e mundiais".
Considerou que a Nova Parceria para o Desenvolvimento Africano (NEPAD) constitui o manifesto da luta pela libertação económica do continente, fundamental para o combate ao analfabetismo, atraso económico e tecnológico, pobreza, fome, doenças endémicas como HIV/SIDA, malária e tuberculose.
"Ao assumirmos esta iniciatica (NEPAD) devemos ter a plena consciência de que da nossa resposta vai depender o lugar que o nosso continente ocupará no mundo, no presente século", afirmou, sublinhando que "a tarefa que temos diante de nós é monumental. Ela é tão colossal como a obra que iniciaram os fundadores da OUA".
Chissano disse que, à semelhança do que aconteceu há 40 anos aquando da luta de libertação do continente, um ideal que parecia distante e irrealizável mas que que se transformou numa realidade, África deve novamente se unir para a luta pelo seu desenvolvimento económico e social.
"Devemos vencer o sentimento de impaciência e desespero pois isso poderá minar a fé e confiança em nós mesmos e na nossa capacidade de vencermos todos os obstáculos", afirmou o Chefe do Estado moçambicano, salientando que a paz e estabilidade no continente constituem as condições essenciais para assegurar o tão almejado desenvolvimento económico e social.
"Cabe-nos pois a missão de criarmos uma nova imagem e transformar a actual realidade do continente", declarou Chissano, para quem as fronteiras devem ser vistas como pontes de união entre povos.

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