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  Entrevista
Lula da Silva: «No Brasil, Jesus
teria que se aliar a Judas»

- 24-Oct-2009 - 12:55


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", que até "Jesus teria de chamar Judas para fazer coligação" se fosse eleito para governar o Brasil. Durante a entrevista, Lula falou também sobre sua candidata, a ministra Dilma Rousseff, e sobre as eleições de 2010. "O dia em que você for acusado, justa ou injustamente, enquanto não for julgado, terá de ser tratado como cidadão normal", disse também o presidente brasileiro.


Quando questionado sobre a razão de ter escolhido Dilma para candidata, Lula elogiou Dilma, dizendo que ela "é a mais competente gerente que o Estado já teve".

O presidente negou que uma possível eleição de Dilma equivaleria a um terceiro mandato seu. "A Dilma no governo tem de criar a cara dela, o estilo dela, o jeito dela de governar", afirmou.

Sobre afirmação de Ciro Gomes, que disse que Lula e Fernando Henrique Cardoso foram tolerantes com o patrimonialismo para fazer aliança no Congresso, o presidente afirmou que "qualquer um que ganhar as eleições, pode ser o maior xiita deste País ou o maior direitista, não conseguirá montar o governo fora da realidade política. Entre o que se quer e o que se pode fazer tem uma diferença do tamanho do oceano Atlântico. Se Jesus Cristo viesse para cá, e Judas tivesse a votação num partido qualquer, Jesus teria de chamar Judas para fazer coligação".

Apesar de defender uma coligação de partidos, Lula justificou na entrevista o facto de a sua candidata ser petista. "Seria inexplicável para grande parte da sociedade o maior partido de esquerda do País, que tem o presidente, não ter um sucessor".

O presidente negou que, diante da possibilidade de Ciro seguir emparelhado ou à frente de Dilma em Março, poderia tentar convencê-lo a desistir da Presidência e concorrer em São Paulo. "Sou o único que não tem autoridade moral para pedir para alguém não ser candidato. Fui candidato a vida inteira. Só cheguei à Presidência porque teimei", disse.

Sobre o facto de o presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes, ter classificado de vale-tudo as viagens que viram comícios, Lula disse que ninguém pode ser contra a Dilma ir às obras com ele. "Se for candidata, a lei determina que tem prazo em que não poderá mais ir. Até lá, ela é governo".

Durante a entrevista ao jornal, Lula reafirmou o seu apoio ao presidente do Senado José Sarney. "Não entendi por que os mesmos que elegeram Sarney, um mês depois, queriam derrubá-lo. Coincidentemente, o vice não era uma pessoa [Marconi Perillo, do PSDB de Goiás] que a gente possa dizer que dá mais garantia ao Estado brasileiro do que o Sarney. A manutenção do Sarney era questão de segurança institucional".

Sobre a sua afirmação de que "Sarney não poderia ser tratado como um cidadão comum", o petista afirmou que "é verdade que ninguém está acima da lei, mas é importante não permitir a execração das pessoas por conveniências eminentemente políticas. Sarney foi presidente. Os ex-presidentes precisam ser respeitados, porque foram instituições. Não pode banalizar a figura de um ex-presidente".

A reportagem da "Folha" questionou também sobre a proximidade de Lula com políticos envolvidos em escândalos. "O sr. apoiou Sarney, reatou com Collor, é amigo de Renan Calheiros, de Jader Barbalho e recebeu Delúbio Soares recentemente na Granja do Torto. Todos são acusados de práticas atrasadas na política e até de corrupção. Ao se aproximar dessas figuras, não transmite ideia de tolerância com desvios éticos?"

"O dia em que você for acusado, justa ou injustamente, enquanto não for julgado, terá de ser tratado como cidadão normal. Não tenho relações de amizade, mas institucionais", respondeu o presidente.


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