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  Entrevista
«Em Portugal não me sinto seguro»
- 1-Nov-2009 - 12:11


Carlos Contreiras é líder do Partido Republicano de Angola. Pediu asilo a Espanha porque, segundo afirma, o MPLA, partido do presidente José Eduardo dos Santos, tentou matá-lo. Carlos Contreiras nasceu no Bairro Operário, município de Sambizanga, em Luanda, há 43 anos. É doutorado em Ciências Políticas e Económicas pela Universidade de Boston, nos EUA. Jornalista de profissão, fundou o Partido Republicano de Angola, de raiz cristã, que foi legalizado em 1997 pelo Supremo Tribunal de Angola. É casado e tem oito filhos.



– Pediu asilo a Espanha. Porque não a Portugal?

Carlos Contreiras – Não temos nada contra o Governo e povo português. Trata-se de uma questão de segurança. O MPLA está muito bem estruturado aqui.

– Está a dizer-me que pediu asilo a Espanha porque não se sente seguro em Portugal?

– Sim. O MPLA actua aqui. As mesmas pessoas que perpetraram o atentado contra mim em Luanda podem estar aqui preparadas para levar a cabo outras acções.

– Não podem também estar em Espanha?

– Claro, em qualquer lugar do Mundo. Temos de ter a máxima precaução. Não foi uma decisão minha, foi do partido.

– Quem está por detrás do atentado de que diz ter sido alvo?

– Eu responsabilizo directamente o presidente Eduardo dos Santos e o MPLA por esta tentativa de assassínio.

– Agora vai voltar a Angola. Não tem medo?

– Os homens não devem temer.

– Se não tem medo, porque pediu asilo a Espanha?

– Porque em Luanda poderíamos responder de outra forma. Estamos a ser forçados a pegar em armas.

– Quer dizer que se ficasse em Luanda pegava em armas?

– O MPLA quer empurrar-nos para a mata, e nós não queremos isso. Usamos a inteligência porque somos um partido cristão. Guiamo--nos pelos dez mandamentos bíblicos. Eu, como líder do Partido Republicano, entendo que não podemos dissociar os princípios do Cristianismo no exercício político, ainda que estejamos num Estado laico. Há que preservar o respeito pelas leis divinas.

– Concorda com o sufrágio indirecto para eleger o presidente?

– É um golpe contra a Democracia perpetrado pelo MPLA.

– Tem hipóteses de ganhar?

– Os angolanos olham-me como candidato da mudança. Como é possível um povo de um país com tantos recursos viver na miséria? Eduardo dos Santos e o MPLA são criminosos. Deviam ser julgados por um tribunal internacional.

Fonte: Correio da Manhã/Sabrina Hassanali


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