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Hoje falo Eu!...
- 13-Nov-2009 - 16:41


Sou democrata, o mais difícil era digerir que à esquerda ou à direita fosse votado o ostracismo político, ou impedido de ser uma voz atenta. Ostracismo, esse desaterro difícil de suportar, monólogo com os cães sempre a latir deixando no ar a estranha sensação de pesar. Deixo até uma nesga, aqueles que têm algo contra a minha pele de côr, continuem a malhar no escuro, afinal já estou crescido e não tenho idade para traumas de qualquer natureza; mais a mais, quando a maior potência do mundo tem um presidente preto.



Por Inácio Natividade (*)

O Apartheid como instituição caíu. O Muro de Berlim também é um pouco por todo lado o exemplo das barreiras de exclusão social, racial e política que têm vindo a cair, entretanto outras vêm sendo erguidas havendo ainda outras que resistem intactas.

Os africanos fora de África serão quase sempre (Alvos humanos) de Berluscones, Lepens ou apaniguados do anacronismo político e ideológico... Mas o arcaboiço a todas investidas reside na herança africana, que os distingue e para que não sejam julgados e linchados na rua por esses adeptos da intolerância que querem que o mundo pare, porque as transformações sócio políticas não lhes deixa outra opção senão o suicídio.

Sei que às vezes sou um filho da mãe, por dizer o que penso, essa virtude devo-a a minha mãe que me fez homem de verdade, sem medo do escuro quando tudo era negro e nem electricidade havia.

Efectivamente, havia medo e as inverdades movidas por espíritos da ignorância gravitavam como sombras ameaçadoras noturnas, provocando noites de pesadelo à hora da dormida.

A hora era dos duendes, seres bem capazes de amedrontar os vivos com a sua aparência funesta e fúnebre.

Essa era a fase infantil de histórias de arrepiar o pêlo e o cabelo, que o tempo se encarregou de exorcisar como descargo de consciência.

Os mais destemidos pegaram em armas para libertar o país inteiro do escuro, e se o país hoje é independente deve-o a eles. Aqueles que preferiram viver no escuro, continuam no escuro e por mais esforços que se façam, não conseguem libertar-se do espartilho da ignorância e têm dificuldade em espelhar-se na democracia.

Os moçambicanos identificam-se naqueles que os libertaram. Essa foi a ilação a tirar das eleições recentes em Moçambique, e as registadas no passado recente em Angola e Namíbia ou mesmo África do Sul. A evidência é indiscutível, mas tratando-se da África é mais fácil evocar a desonestidade e fragilidade das instituições e dos seus líderes, ou resultante da distorção politíco- ideologica. Se como se diz, o Estado confunde-se com os partidos no poder?...

Acho natural, é reflexo normal numa democracia emergente onde a juventude principalmente tem como referência o poder político constituído. E se por outro lado os jovens ao conservar a apetência de ingressar no aparelho do Estado, significa que mantêm a confiança no papel refinador do Estado, o que é salutar.
Mas, e o que tem feito a oposição, delinear para alterar o estado da coisas? Nada.

Por uma questão de hábito o Ocidente é capaz de dar mais credibilidade a uma democracia tipo Iraque ou Afeganistão, como se a democracia fosse algo que se impõe com ocupações militares.

Lições de transparência e boa governação são fáceis de dar à distância como qualquer cadeira de ciências políticas!... Não se pode continuar a olhar para a África como se a sociedade africana vivesse eivada de incivilidade e a necessitar de retoques neocolonialistas. Nem se pode criticar a emergente burguesia nacional africana como uma anatema de maus costumes, por serem uma mais valia no empreendimento das realizações económico e sociais dos respectivos países.

Uma democracia em África, não terá de ser necessariamente uma cópia decaldada a uma outra existente na Europa ou América Latina. A realidade de uma democracia assenta sociológicamente nas realidades e culturas do seu povo e nos seus orgãos de soberania.

Irregularidades podem acontecer em qualquer eleição que se preze, como foi o caso das americanas entre Bush/AlGore; o importante é que haja transparência, lisura de processos e confianca acima de tudo.Como patriota, mocambicano, confio piamente na isencao e imparcialidade dos instrumentos existentes para organizar , monitorar e apurar o resultado de um escrutinio eleitoral em Mocambique. O STAE ,Secretatiado Tecnico de Administracao Eleitoral e a Comissao Nacional de Eleicoes, sao instrumentos desideologisado ao servico da democracia e nao ao servico de partidos politicos.

A dimensão real de uma democracia não reside somente no ritual acto de escurtínio de escolha de ideias em disputa, mas na promoção de direitos individuais que digifiquem a condição e dignidade humanas.

A mente humana é livre de qualquer influência mental externa, excepto dos próprios pensamentos; isto é o que nos rodeia, tem o poder de infuênciar a nossa maneira de dizer e fazer as coisas, contudo não nos absorve porque continuamos a ser senhores dos nossos próprios actos.

A diferença entre sub-desenvolvimento e desenvolvimento, reside na questão de consciência ou percepcao que o homem tem do que o rodeia e do mundo; um mundo situado no aspiral que divide a metafísica da fisica, que o catolicísmo e marxismo não conseguiam vergar devido às convicções pendentes equivocadas e arreganho ao sobrenatural.

Uma África desprovida das matizes de sub-desenvolvimento miséria, endividamento é uma matriz necessária que permite ultrapasar os adjectivos que vêm a funcionar como um muro bem tangível que separa o terceiro mundo do progresso da ciênçia e tecnologia; afinal da real valia que nos distingue entre o gravitar como sombras, e o cidadão do mundo civilizado.

Num mundo caracterizado pela derrapagem do capitalismo económico e financeiro a África necessita de ter a capacidade de transformar em mais valia os seus recursos naturais, e se for capaz de exportá-los, reduzindo as importações pode reduzir o défice e ser competitiva.

Essa é a formula Africana para garantir aos governantes e à comunidade civil a visão menos dolorosa a caminho da auto-suficiência e realização.

O que esteve sempre em causa não é o capitalismo ou socialismo, mas a matemática aplicada às leis do mercado, não são condicionadas por palavras e desculpas, mas pelo empreendimento económico, gestão adequada e espírito inovador.








































Hoje falo Eu!...

Quero lá saber que se fale mal.
O importante é que se fale bem ou mal, mas que se fale.

Inácio Natividade

Sou democrata, o mais difícil era digerir que à esquerda ou à direita fosse votado o ostracismo político, ou impedido de ser uma voz atenta. Ostracismo, esse desaterro difícil de suportar, monólogo com os cães sempre a latir deixando no ar a estranha sensação de pesar.
Deixo até uma nesga, aqueles que têm algo contra a minha pele de côr, continuem a malhar no escuro, afinal já estou crescido e não tenho idade para traumas de qualquer natureza; mais a mais, quando a maior potência do mundo tem um presidente preto.

O Apartheid como instituição caíu. O Muro de Berlim também é um pouco por todo lado o exemplo das barreiras de exclusão social, racial e política que têm vindo a cair, entretanto outras vêm sendo erguidas havendo ainda outras que resistem intactas.
Os africanos fora de África serão quase sempre (Alvos humanos) de Berluscones, Lepens ou apaniguados do anacronismo político e ideológico… Mas o arcaboiço a todas investidas reside na herança africana, que os distingue e para que não sejam julgados e linchados na rua por esses adeptos da intolerância que querem que o mundo pare, porque as transformações sócio políticas não lhes deixa outra opção senão o suicídio.

Sei que às vezes sou um filho da mãe, por dizer o que penso, essa virtude devo-a a minha mãe que me fez homem de verdade, sem medo do escuro quando tudo era negro e nem electricidade havia.

Efectivamente, havia medo e as inverdades movidas por espíritos da ignorância gravitavam como sombras ameaçadoras noturnas, provocando noites de pesadelo à hora da dormida.
A hora era dos duendes, seres bem capazes de amedrontar os vivos com a sua aparência funesta e fúnebre.
Essa era a fase infantil de histórias de arrepiar o pêlo e o cabelo, que o tempo se encarregou de exorcisar como descargo de consciência.

Os mais destemidos pegaram em armas para libertar o país inteiro do escuro, e se o país hoje é independente deve-o a eles. Aqueles que preferiram viver no escuro, continuam no escuro e por mais esforços que se façam, não conseguem libertar-se do espartilho da ignorância e têm dificuldade em espelhar-se na democracia.

Os moçambicanos identificam-se naqueles que os libertaram. Essa foi a ilação a tirar das eleições recentes em Moçambique, e as registadas no passado recente em Angola e Namíbia ou mesmo África do Sul. A evidência é indiscutível, mas tratando-se da África é mais fácil evocar a desonestidade e fragilidade das instituições e dos seus líderes, ou resultante da distorção politíco- ideologica. Se como se diz, o Estado confunde-se com os partidos no poder?.. Acho natural, é reflexo normal numa democracia emergente onde a juventude principalmente tem como referência o poder político constituído. E se por outro lado os jovens ao conservar a apetência de ingressar no aparelho do Estado, significa que mantêm a confiança no papel refinador do Estado, o que é salutar.
Mas, e o que tem feito a oposição, delinear para alterar o estado da coisas? Nada.
.
Por uma questão de hábito o Ocidente é capaz de dar mais credibilidade a uma democracia tipo Iraque ou Afeganistão, como se a democracia fosse algo que se impõe com ocupações militares.
Lições de transparência e boa governação são fáceis de dar à distância como qualquer cadeira de ciências políticas!… Não se pode continuar a olhar para a África como se a sociedade africana vivesse eivada de incivilidade e a necessitar de retoques neocolonialistas. Nem se pode criticar a emergente burguesia nacional africana como uma anatema de maus costumes, por serem uma mais valia no empreendimento das realizações económico e sociais dos respectivos países.
Uma democracia em África, não terá de ser necessariamente uma cópia decaldada a uma outra existente na Europa ou América Latina. A realidade de uma democracia assenta sociológicamente nas realidades e culturas do seu povo e nos seus orgãos de soberania.
Irregularidades podem acontecer em qualquer eleição que se preze, como foi o caso das americanas entre Bush/AlGore; o importante é que haja transparência, lisura de processos e confianca acima de tudo.Como patriota, mocambicano, confio piamente na isencao e imparcialidade dos instrumentos existentes para organizar , monitorar e apurar o resultado de um escrutinio eleitoral em Mocambique. O STAE ,Secretatiado Tecnico de Administracao Eleitoral e a Comissao Nacional de Eleicoes, sao instrumentos desideologisado ao servico da democracia e nao ao servico de partidos politicos.

A dimensão real de uma democracia não reside somente no ritual acto de escurtínio de escolha de ideias em disputa, mas na promoção de direitos individuais que digifiquem a condição e dignidade humanas.
A mente humana é livre de qualquer influência mental externa, excepto dos próprios pensamentos; isto é o que nos rodeia, tem o poder de infuênciar a nossa maneira de dizer e fazer as coisas, contudo não nos absorve porque continuamos a ser senhores dos nossos próprios actos.
A diferença entre sub-desenvolvimento e desenvolvimento, reside na questão de consciência ou percepcao que o homem tem do que o rodeia e do mundo; um mundo situado no aspiral que divide a metafísica da fisica, que o catolicísmo e marxismo não conseguiam vergar devido às convicções pendentes equivocadas e arreganho ao sobrenatural.
Uma África desprovida das matizes de sub-desenvolvimento miséria, endividamento é uma matriz necessária que permite ultrapasar os adjectivos que vêm a funcionar como um muro bem tangível que separa o terceiro mundo do progresso da ciênçia e tecnologia; afinal da real valia que nos distingue entre o gravitar como sombras, e o cidadão do mundo civilizado.
Num mundo caracterizado pela derrapagem do capitalismo económico e financeiro a África necessita de ter a capacidade de transformar em mais valia os seus recursos naturais, e se for capaz de exportá-los, reduzindo as importações pode reduzir o défice e ser competitiva.
Essa é a formula Africana para garantir aos governantes e à comunidade civil a visão menos dolorosa a caminho da auto-suficiência e realização.
O que esteve sempre em causa não é o capitalismo ou socialismo, mas a matemática aplicada às leis do mercado, não são condicionadas por palavras e desculpas, mas pelo empreendimento económico, gestão adequada e espírito inovador.

>(*) natividade.i@namozacc.com

inatbond.1@netzero.com


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