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Portugal condena golpe de Estado
- 16-Jul-2003 - 12:27
Portugal vai propor à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) a condenação do golpe de Estado ocorrido quarta-feira em São Tomé e Príncipe, considerado uma violação inaceitável do regime democrático, disse à Agência Lusa fonte oficial.
O governo português convocou para quarta-feira de manhã uma reunião extraordinária do Conselho Permanente da CPLP, formado pelos embaixadores dos países da CPLP acreditados em Lisboa, na qual vai apresentar a proposta de condenação do movimento liderado pelo major Fernando Pereira.
Os portugueses residentes em São Tomé e Príncipe encontram- se bem, referiu Fernando Lima, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).
Segundo a mesma fonte, os militares revoltosos não tiveram ainda qualquer contacto com as autoridades portuguesas, pelo que "se desconhecem as suas intenções".
"Portugal não admite que seja alterada a ordem democrática em São Tomé e Príncipe, que tem funcionado com base em eleições livres", acrescentou o porta-voz do MNE.
O Gabinete de Emergência Consular, que funciona no ministério dos Negócios Estrangeiros português, está desde as 00:00 horas de quarta-feira em contacto com a embaixada de Portugal naquele país, havendo a informação de que todos os cidadãos portugueses residentes em São Tomé se encontram bem, recebendo indicações para permanecerem em casa até clarificação da situação.
Um golpe militar liderado pelo major Fernando Pereira, chefe do Centro de Instrução Militar da capital, foi desencadeado quarta-feira de madrugada em São Tomé e Príncipe, encontrando-se detidos a primeira-ministra, Maria das Neves, e vários membros do governo, bem como o presidente do Parlamento.
O presidente da República, Fradique Menezes, encontra-se ausente do país, na Nigéria.
O golpe já foi condenado por Joaquim Chissano, presidente de Moçambique e da União Africana (UA), que exigiu o restabelecimento da ordem constitucional.

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