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Fradique de Menezes «muito preocupado» quer regressar o mais rápido possível
- 16-Jul-2003 - 13:41
O presidente são-tomense, Fradique de Menezes, está a seguir atentamente e com "muita preocupação" a evolução da crise político-militar no país, onde regressará logo que o aeroporto seja reaberto, afirmou o chefe da diplomacia de São Tomé e Príncipe.
Segundo Mateus Meira Rita, que falava aos jornalistas em Lisboa, no final de uma reunião extraordinária do Comité de Concertação Permanente da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Fradique de Menezes , em visita particular à Nigéria, mantém-se em contacto com o seu homólogo nigeriano, Olusegun Obasanjo.
Meira Rita insistiu na ideia de que são elementos do batalhão "Búfalo" que estão por detrás da tentativa de golpe. Este batalhão foi formado na década de 80, na África do Sul, e integra actualemnte elementos da Frente Democrática Cristão (FDC), partido sem representação parlamentar.
Entratanto, o correspondente da Agência Lusa em São Tomé testemunhou o envolvimento de dirigentes da FDC na contestação ao governo, havendo elementos da Frente armados, a defenderem o quartel das Forças Armadas, onde se encontra a maior parte das autoridades detidas pelos golpistas.
Militares liderados pelo chefe do Centro de Instrução Militar de São Tomé, major Fernando Pereira, tomaram durante a madrugada o poder em São Tomé e Príncipe e detiveram a primeiro-ministro Maria das Neves e outros responsáveis do país.
A tentativa de golpe de Estado desta madrugada é a segunda verificada naquela antiga colónia portuguesa desde a independência, a 12 de Julho de 1975.
A primeira ocorreu a 15 de Agosto de 1995 e foi liderada por um grupo de jovens oficiais que ocuparam o palácio presidencial, detendo o presidente de então - Miguel Trovoada -, e colocaram sob residência fixa o primeiro-ministro Carlos Graça.
Sem derramamento de sangue, os líderes golpistas aceitaram negociar com o poder instituído uma saída para a insurreição, através da mediação de Angola.
Em 1996, foi reeleito para um segundo mandato, que cumpriu sem grandes sobressaltos, tendo-lhe sucedido no cargo, nas presidenciais de 2001, o actual chefe de Estado, Fradique de Menezes.

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