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Dirigente do PAM apela a maior apoio na luta contra a fome
- 17-Jul-2003 - 21:51
O director-executivo do Programa Alimentar Mundial (PAM), James Morris, desafiou na quinta-feira os governos dos países de língua portuguesa para aumentarem o apoio na luta contra a fome, recorrendo a "estratégias criativas e realistas".
"Esta é uma área em que os países de língua portuguesa podem dar mais apoio. Só no ano passado, cerca de 140 milhões de dólares foram gastos em operações de apoio a 2,5 milhões de pessoas no mundo de língua portuguesa. Mas, donativos provenientes destes países ficaram bastante aquém deste valor", sublinhou James Morris.
O responsável do PAM intervinha no Palácio de São Marcos, em Coimbra, na VIII reunião ordinária do conselho de ministros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre até sexta-feira.
"Esperamos poder discutir estratégias criativas e realistas para alterar esta situação, dado o grande e louvável interesse em questões relacionadas com a fome demonstrado por vários dirigentes dos países de língua portuguesa, tal como o presidente do Brasil, Lula da Silva, por ocasião da reunião do G8 em França", defendeu James Morris.
Na sua perspectiva, "para haver progresso na luta contra a fome, necessitamos de toda a ajuda possível. Nos últimos anos estivemos excessivamente dependentes dos Estados Unidos".
Reportando-se à intervenção do PAM na CPLP, James Morris referiu que o apoio (que já totalizou 925,8 milhões de dólares) a cerca de 1,7 milhões de pessoas em Angola, após a pacificação, tem sido "particularmente difícil" devido ao mau estado das vias de comunicação.
Em Moçambique, o PAM já investiu 681,7 milhões de dólares e apoia actualmente cerca de 800.000 pessoas, através de projectos de alimentação escolar, alimentos para o fundo de desenvolvimento e para projectos da comunidade.
No Brasil, onde o PAM opera desde 1964, foram investidos 150 milhões de dólares, em Cabo Verde 90,7 milhões de dólares e em Timor-Leste 33,4 milhões de dólares.
O envolvimento do Programa Alimentar Mundial na Guiné- Bissau dura há quase três décadas e já totalizou 56,6 milhões de dólares.
Em São Tomé e Príncipe, o PAM investiu 33,8 milhões de dólares e tem concentrado as suas operações em projectos de desenvolvimento, com ênfase especial na educação.
Um programa de desenvolvimento com o valor de três milhões de dólares, destinado a 35.000 pessoas para apoio à educação e cuidados de saúde para grupos mais vulneráveis da população está actualmente a ser implementado neste país, cuja situação na sequência do golpe militar está no centro das preocupações desta reunião dos ministros da CPLP.
O PAM, a maior agência humanitária do mundo, alimenta 72 milhões de pessoas em 82 países e assegura diariamente a alimentação escolar de 15,6 milhões de crianças em 62 países.

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