Pesquisar |
|
Notícias |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Canais |
»
»
»
»
»
»
»
»
»
|
 |
Siga-nos no
Receba as nossas Notícias

Quer colocar as Notícias Lusófonas no seu site?
Click Aqui |
|
Serviços |
»
»
»
»
»
|
|
|
Conversas
no
Café Luso |
|
|
|
Entrevista
|
|
Fernando Nobre acusa Manuel Alegre de «querer lançar barulho»
- 22-Feb-2010 - 11:32
Candidato à Presidência da República acusou a candidatura de Manuel Alegre de "querer lançar barulho" sobre a sua campanha, salientando que quando conversou com Mário Soares sobre avançar para Belém a decisão "estava tomada".
Em entrevista à Agência Lusa, o médico português assegurou que a iniciativa de contactar Mário Soares - com quem falou há cerca de um mês e meio - foi sua e que o antigo presidente da República fazia parte de uma lista de aproximadamente 30 personalidades com quem se aconselhou.
Fernando Nobre adiantou que "nunca falou com o engenheiro José Sócrates" e que informou o eurodeputado e dirigente do BE Miguel Portas (de quem foi mandatário nas eleições europeias de 2009) e não Francisco Louçã sobre a iniciativa.
"Eu sei que uma certa ou possível candidatura quer lançar um barulho, sobre o qual eu me vou pronunciar pela última vez", afirmou, referindo-se às palavras de Manuel Alegre na passada sexta feira.
Num jantar com apoiantes em Coimbra, o poeta e antigo vice-presidente da Assembleia da República criticou os que estão "empenhados em patrocinar candidatos" contra sua própria candidatura.
"Embora o meu nome nunca tenha sido citado, é evidente que como só há um candidato assumido, que sou eu, as críticas só podem ser para mim, eu gosto das críticas frontais, directas, porque é assim que trato com as pessoas (...) se Manuel Alegre não me conhece, muita gente à sua volta conhece-me e sabe que eu não sou pessoa para ser influenciada por ninguém, penso pela minha cabeça", vincou.
Fernando Nobre disse que a conversa que teve com Mário Soares, como teve "com outras personalidades deste país", não foi "para o influenciar".
"Foi para lhes perguntar apenas se achavam completamente estapafúrdio que um elemento da sociedade civil se erguesse, se levantasse. A decisão já estava tomada e eu disse-o a todos (...) não houve uma pessoa que me tivesse dito que não tinha cabimento", garantiu.
"Não houve influência nenhuma, não vale a pena estarem a lançar 'fait divers', essa já foi uma picareta que me foi atirada, virão outras, mas eu por aí não vou", notou.
O candidato às presidenciais de 2011 fez questão de enfatizar que até hoje foi "a única pessoa que se afirmou como candidato" e que "quis fazê-lo às claras".
Continuando a sua ideia, Fernando Nobre citou "um provérbio africano" que considera "muito instrutivo": "Mais vale ser a cabeça do rato, do que o rabo do elefante".
"Eu sou a cabeça do meu rato, ninguém pensa por mim, desde os 15 anos que conduzo a minha vida, fui sozinho para Bruxelas com 15 anos, num apartamento que o meu pai alugou para mim e assumi o meu destino, não sou pessoa para ser influenciado", voltou a sublinhar.
"O povo português saberá julgar quem está aqui para falar de Portugal e quem está aqui naquela postura péssima, de maledicência, eu não vou por aí", reiterou.
O candidato a Belém defendeu ainda que a sua candidatura "não é cheque em branco nenhum" e recomendou a "quem diz que nunca ouviu nenhuma ideia" sua a ler os seus livros. "Estão lá ideias muito bem expressas quanto às causas nacionais", acrescentou.
Fernando Nobre disse ter um "pensamento político apartidário, porque quem se ocupa de questões sociais e humanísticas é evidente que faz política, não faz é política partidária".
Para o candidato presidencial, a noção de "direita, centro ou esquerda" não tem "qualquer cabimento" e esse é um "debate esgotado".
"Eu não me enfeudarei a nenhum partido, vou para Belém livre de qualquer compromisso, a minha candidatura é transversal, é apartidária, eu vou procurar votos em todos os quadrantes da classe política portuguesa, à direita, ao centro e à esquerda", concluiu.

Ver Arquivo
|
|
 |
|
|
|
|
|
|
|
|