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Brasil aposta na aproximação aos países africanos, sobretudo lusófonos
- 23-Mar-2010 - 22:23
A aproximação aos países africanos, sobretudo lusófonos, é um dos objectivos do Brasil em questões de defesa, disse hoje, em Lisboa, o secretário de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais brasileiro.
“Temos todo o interesse em nos aproximar dos países africanos, especialmente os que fazem fronteira com o Atlântico Sul, de forma a que possamos, de alguma maneira, criar uma identidade entre estes países para propiciar uma maior segurança, um maior intercâmbio”, declarou à Lusa o tenente-brigadeiro-do-ar Marco Aurélio Gonçalves Mendes.
Falando à margem da palestra “Política de Defesa do Brasil”, que apresentou no Instituto de Defesa Nacional, em Lisboa, o oficial superior brasileiro disse que o seu país “já têm com os países africanos uma aproximação muito boa, sobretudo com os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)”.
Com estes países, o Brasil têm constantemente missões nas áreas de saúde e militares, sublinhou.
“Procuramos maneiras de auxiliá-los ou dividir soluções, que muitas vezes são as mesmas necessárias para problemas semelhantes nos nossos países”, declarou.
“Isto já vem acontecendo em termos de infraestrutura, de ajuda médica, em termos de instrução, intercâmbio entres escolas militares, formação de recursos humanos e a negociação de meios de defesa brasileiros com estes países lusófonos”, referiu.
O tenente-brigadeiro-do-ar declarou ainda que o Brasil está a colocar em prática a nova “Estratégia Nacional de Defesa”, aprovada em 2008, que é uma modernização "das capacidades estruturantes e operacionais" das Forças Armadas brasileiras.
Na sua palestra, explicou que existem áreas que denotam mais preocupação, em termos de defesa, como a Amazónia (região de floresta, no Norte do Brasil) e a "Amazónia Azul" (área marítima pertencente ao Brasil), que serão reforçadas em termos de defesa nos próximos anos.
O militar brasileiro disse ainda que o sistema de vigilância da Amazónia Azul será parecido com o que vigora na floresta Amazónica.
“O objectivo é garantir o controle do espaço aéreo sobre o mar territorial brasileiro, como é feito na Amazónia, propiciando a segurança do transporte aéreo e ao mesmo tempo defender as riquezas que estão nestas águas”, indicou, acrescentando a importância do uso de satélites nesta vigilância.
Gonçalves Mendes disse que o desenvolvimento da tecnologia nuclear no Brasil, sobretudo pela Marinha, se destina apenas à produção de energia nas centrais nucleares, e nos submarinos com propulsores atómicos, “jamais em qualquer outro tipo de armamento”.
O tenente-brigadeiro-do-ar destacou que os maiores problemas de defesa no Brasil se situam nas fronteiras terrestres da Amazónia, sobretudo com os grupos armados (dos países vizinhos, como as FARC) e o transporte ilícito de drogas, minerais e armamento.
“A política do Brasil é sempre de defesa, nunca ofensiva e de invasão, procuramos proteger o território, as pessoas e riquezas nacionais”, concluiu.
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