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Adriano Moreira defende a importância do mar e da CPLP para Portugal
- 29-Mar-2010 - 18:57
O académico Adriano Moreira defendeu hoje a importância da Língua, numa conferência em que considerou que o mar e a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) são "duas janelas de liberdade" para Portugal.
"O país tem duas janelas de liberdade: uma é o mar (...) e a segunda é a CPLP. Já há estudos sobre a parte que a Língua tem no PIB, uma parte importantíssima", afirmou Adriano Moreira, convidado de um almoço conferência promovido pela Associação de Amizade Portugal-Estados Unidos.
"A Língua Portuguesa não é nossa, também é nossa, mas como passa por todos os sítios, soma valores", afirmou o professor universitário e ex-ministro do Ultramar, acrescentando que acha "estranho" que na CPLP ainda não haja uma célula universitária.
"Acho que nenhum país que tivesse a Língua espalhada como nós temos deixaria de fazer disto uma prioridade", referiu.
"A Língua o que precisa é que se examine a importância que tem em cada lugar onde se fala", defendeu, apontando que "os portugueses não deram muito pelo facto de o governo de Pequim, em 2005, ter delegado no governo de Macau as relações com os países de língua portuguesa para aproveitar a herança de Portugal".
Adriano Moreira salientou igualmente a importância do mar e dos estudos que estão a ser feitos por jovens portugueses sobre a plataforma continental.
Para o antigo presidente do CDS, Portugal "está num ponto em que ou vai ter com o mar ou o mar vem ter com Portugal".
O país "está na charneira da segurança do Atlântico Norte, do Mediterrâneo e do Atlântico Sul. Queira ou não queira, o mar é uma janela de liberdade", apontou.
Numa conferência subordinada ao título "As relações entre Portugal e os Estados Unidos da América e o seu papel no mundo", Adriano Moreira afirmou-se convicto que a "solidariedade com os Estados Unidos é fundamental". Mas, afirmou ver com alguma inquietação que os Estados Unidos "sozinhos" tenham relações directas com a Rússia para o equilíbrio nuclear.
"Ainda não ocorreu a ninguém que não há Estados confiáveis e não confiáveis para ter bombas atómicas", considerou, defendendo que a solução "é acabar com as armas de destruição maciça".
Para Adriano Moreira, "o que é inquietante é que a relação seja directa", embora muito do que esteja em causa diga respeito à Europa e à sua relação com a Rússia.

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