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Incidentes militares levam ao cancelamento da festa dos 14 anos da RDP-África
- 2-Apr-2010 - 19:25
Os incidentes militares de quinta-feira na Guiné-Bissau motivaram o cancelamento da festa para assinalar o 14º aniversário da RDP-África, disse hoje à Lusa, em Bissau, o director da estação, Jorge Gonçalves.
“Decidimos cancelar a festa por razões óbvias e naturais. Nós vínhamos para aqui com o sentido de celebrar, sinalizar o nosso profundo reconhecimento pela evolução política e institucional da Guiné-Bissau”, afirmou Jorge Gonçalves.
A festa da RDP-África que iria acontecer no sábado na Praça dos Heróis Nacionais foi também adiada em sinal de respeito pelo país que, segundo Jorge Gonçalves, não tem motivos para estar em festa.
“Por uma razão de respeito pela evolução natural da vida interna, por uma questão de segurança, não seria razoável colocar milhares de pessoas na Praça dos Heróis Nacionais quando há uma perturbação institucional com alguma gravidade”, disse o director da RDP-África.
“Não existe neste momento um clima emocional que favoreça a realização de uma festa, de um espectáculo que pretendia ser fundamentalmente de alegria. Não há condições objectivas para isso, decidimos cancelar”, frisou o responsável do canal/rádio africano da Rádio e Televisão de Portugal.
Jorge Gonçalves explicou que a festa de sábado seria um reconhecimento pelo carinho que os guineenses têm dispensado à RDP-África.
A festa seria “para sinalizar o nosso reconhecimento pela adesão e o carinho que os guineenses têm dedicado à RDP-África ao longo destes 14 anos da sua existência, mas os acontecimentos de ontem [quinta-feira] não facilitam que continuemos com esta iniciativa”, defendeu.
O director da RDP-África disse que nada indicava que poderia haver qualquer elemento que iria perturbar a iniciativa, uma vez que não tiveram indicações nesse sentido, nem em Lisboa nem em Bissau, onde se encontra uma equipa de quatro profissionais da estação.
O responsável lamentou, contudo, o esforço que foi despendido pelo grupo RTP-África no seu todo, já que tanto a televisão como a rádio fizeram várias diligências no sentido da realização da iniciativa que agora se gorou.
“Tivemos um esforço enorme, as pessoas não imaginam o esforço e o trabalho que foi necessário para montar esta iniciativa. Desde a contratação de uma empresa no Senegal para a vinda do som de luz, porque não há aqui na Guiné, até à vinda de quase uma tonelada de material da televisão, da RTP, para se fazer um espectáculo, e a deslocação de equipas técnicas”, sublinhou Jorge Gonçalves.
Da RTP vieram nove pessoas e da RDP quatro elementos, disse.
Jorge Gonçalves explicou ainda que já em Bissau a organização desenvolveu contactos com diversas instituições, políticas, empresariais e culturais.
“Mobilizámos as crianças da aldeia SOS para cantarem o hino da RDP-África. Contactamos instituições para estarem presentes num ‘talk show’ televisionado, desde o Presidente da República, primeiro-ministro, secretário executivo da CPLP, presidente da Câmara do Comércio, Indústria e Agricultura, gente de cultura e das associações”, afirmou.
“Ficamos imensamente frustrados, depois de todo este esforço, de não conseguirmos pôr de pé este espectáculo. Eu acho que o povo da Guiné merecia que se sinalizasse e com a RDP-África este novo ciclo do país, merecia mas não foi possível”, concluiu Jorge Gonçalves.
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