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Germano Almeida, Ondjaki e Ba Ka Khosa em digressão por universidades dos EUA
- 9-Apr-2010 - 11:46
Os principais centros universitários de estudos lusófonos dos Estados Unidos recebem esta semana e na próxima três dos mais conhecidos escritores lusófonos da actualidade: o cabo-verdiano Germano Almeida, o angolano Ondjaki e o moçambicano Ba Ka Khosa.
Esta digressão teve início na quinta-feira no centro de estudos portugueses e brasileiros da universidade de Brown, Rhode Island, que promoveu a visita dos escritores, que prossegue hoje na Rutgers University, Newark, onde Ondjaki e Ba Ka Khosa irão falar da sua obra e apresentar as suas publicações mais recentes.
“Promove-se assim a divulgação das literaturas africanas de expressão portuguesa nas universidades e nas comunidades luso-americanas em Newark”, afirmou à Lusa Amélia Paiva, cônsul geral de Portugal em Newark, cidade do Estado de New Jersey, que alberga uma numerosa comunidade portuguesa, mas também do Brasil e Angola.
“Pretende-se ainda demonstrar o papel modelador da língua portuguesa em forma de linguagens literárias lusófonas, estimular o interesse por estes fenómenos literários, além de promover o contacto com estes autores que representam a língua portuguesa no mundo”, adianta.
Professor e escritor de 52 anos, Ungulani Ba Ka Khosa ganhou o prémio José Craveirinha em 2007 pelo romance “Os Sobreviventes da Noite” e “Ualalapi” (2002) foi considerado um dos 100 melhores romances africanos do século.
O mais jovem dos três escritores, com apenas 32 anos, Ondjaki tem já vasta obra publicada, incluindo “Bom Dia Camaradas” (2001), “Momentos de Aqui” (2001), “E Se Amanhã o Medo” (2005), “Os da Minha Rua” (2007), e mais recentemente o livro de poemas “Materiais para Confecção de um Espanador de Tristezas”.
A iniciativa envolve ainda os leitores do Instituto Camões em Rutgers, onde existe um programa de estudos Portugueses e Lusófonos, e também no departamento de espanhol e de português na universidade de Georgetown, Washington DC.
Germano de Almeida e Ba Ka Khosa estarão em Georgetown na segunda-feira para uma conferência intitulada “O Lugar da Literatura Africana na Língua Portuguesa no Século XXI”.
Gunga Tavares, adida cultural do consulado de Cabo Verde em Boston disse à Lusa que Germano de Almeida irá participar ainda em diversos encontros com a comunidade cabo-verdiana na Costa Leste, incluindo nas cidades de Brockton, Pawtucket e New Bedford.
“É provavelmente o escritor mais conhecido entre a comunidade” cabo-verdiana, afirma Gunga Tavares.
Essa popularidade estende-se inclusivamente aos que não leem o português, graças à adaptação ao cinema da sua obra “O Testamento do Senhor Nepumoceno”.
Germano de Almeida já tinha recebido convites anteriores, do centro de estudos portugueses da Universidade de Massachussetts, mas viu-lhe ser rejeitado o visto, nomeadamente aquando da estreia do filme baseado na sua mais conhecida obra, disse a adida do consulado.
Desta vez, o escritor cabo-verdiano dará mesmo uma prelecção em Massachussetts, denominada “Literatura e Identidade: Reflexões de um Escritor Cabo-Verdiano”.
O encontro está marcado para 14 de Abril, quarta-feira, disse à Lusa o director do centro, Frank Sousa.

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