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  Entrevista
«Bastou raciocinar para perceber
que José Sócrates tinha mentido»

- 26-Apr-2010 - 22:00


A afirmação foi feita hoje por Manuela Ferreira Leite, ex-líder do PSD, a propósito da intenção de compra da TVI pela Portugal Telecom

A ex-presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, disse hoje na Comissão de Inquérito do Paralento, que lhe bastou raciocinar para perceber que o primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, tinha mentido ao Parlamento ao negar conhecer a intenção de compra da TVI pela Portugal Telecom.


Chamada pelo PS a depor na Comissão de Inquérito Parlamentar à compra da TVI, Ferreira Leite apontou as escutas divulgadas pela comunicação social e as consequências nulas para os administradores da PT que negociaram com a Prisa como provas de que o primeiro-ministro estava a par do negócio.

"Não faço nenhuma distinção relativamente ao primeiro-ministro do meu país entre conhecimentos formais ou informais. O primeiro-ministro conhecia este assunto e não soube pelos jornais. Acho que sabia antes do dia 23 [de Junho]", declarou.

O deputado do PS Vitalino Canas insistiu em saber em que factos se baseou Manuela Ferreira Leite quando afirmou em entrevista à SIC na noite de 24 de Junho do ano passado que o primeiro-ministro tinha faltado à verdade ao Parlamento, nesse mesmo dia, ao negar conhecer o negócio de compra de parte da TVI pela PT.

"Quando o senhor deputado diz que uma criança mente é porque ela está a dizer qualquer coisa que não tem nenhuma adesão à realidade", respondeu a deputada e ex-presidente do PSD.

Mais à frente, Manuela Ferreira Leite acrescentou que "não precisaria de escutas" para afirmar o que afirmou. "Bastava a minha cabeça para raciocinar e perceber que aquilo que se estava a dizer não era possível".

E recusou que se dissesse que se está perante apenas "uma convicção" da sua parte: "É a inverosimilhança de uma situação".

"Eu não tenho dúvida nenhuma. Tive a certeza absoluta de que o primeiro-ministro não estava a falar verdade", reforçou.

Manuela Ferreira Leite alegou que a sua afirmação foi "confirmada por todos os factos posteriores".

A ex-presidente do PSD apontou as escutas divulgadas entretanto e o facto de não ter havido consequências para administradores da PT, empresa onde o Estado tem uma 'golden share', que alegadamente estariam a negociar por sua própria iniciativa, sem dar conhecimento ao conselho de administração e ao primeiro-ministro, a compra de uma televisão com uma concessão do Estado.

Vitalino Canas contrapôs não conhecer nenhuma escuta que comprove que José Sócrates estava a par das negociações entre PT e TVI e perguntou a que escutas se referia a anterior líder do PSD.

"Só foram aquelas que eu li no jornal, senhor deputado. Só se eu li e o senhor não", respondeu Ferreira Leite.

A ex-ministra das Finanças declarou ainda a Vitalino Canas que nem ela, nem ele, nem ninguém acredita no desconhecimento do primeiro-ministro deste negócio: "Isso é uma coisa inverosímil, não estamos aqui a contar histórias da carochinha".

De acordo com Ferreira Leite, até poderia dar-se o caso de administradores da PT negociarem a compra da TVI sem informar o accionista que tem uma 'golden share', mas isso teria consequências: "Admito que possa acontecer, mas tenha consequências. E aqui não houve nenhumas consequências".

"Se fosse membro do Governo na altura, garanto-lhe que não ficaria sem qualquer espécie de consequência o facto de isso ter acontecido", acrescentou

Nenhum administrador da PT foi demitido pela forma como procedeu e também nenhum administrador nem se demitiu ou reagiu por se sentir desautorizado "quando o negócio acabou por ser vetado" pelo accionista Estado, referiu.

A ex-presidente do PSD considerou, a este propósito, "gravíssimo" o Governo "invocar a imagem pessoal" para vetar um negócio que seria supostamente bom para a PT.

O PS sustentou que no dia 24 de Junho Ferreira Leite classificou o negócio da compra da TVI pela PT de "ruinoso", o que a social democrata negou: "Foi assunto sobre o qual não ponderei no momento, se o negócio interessava ou não interessava ao Estado. O cerne da questão foi porque é que primeiro-ministro disse que não conhecia quando claramente tinha de conhecer".

Esta comissão de inquérito tem como objectivos "apurar se o Governo, directa ou indirectamente, interveio na operação conducente à compra da TVI e, se o fez, de que modo e com que objectivos" e "apurar se o primeiro-ministro disse a verdade ao Parlamento na sessão plenária de 24 de Junho de 2009", quando referiu não ter sido informado.


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