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Segundo estudo da Afrosondagem, PAICV lidera corrida às legislativas 2011
- 18-May-2010 - 18:16
Segundo o estudo da Afrosondagem, se as eleições legislativas se realizassem em Abril de 2010, o PAICV renovaria o seu mandato vencendo as eleições. O MpD lideraria a oposição e a UCID continuaria sem expressão a nível nacional mas relativamente forte em São Vicente.
Os resultados mostram o país bipolarizado. O estudo mostra ainda que José Maria Neves leva a melhor sobre Carlos Veiga na disputa directa e que o actual chefe de governo pontua mais do que o seu Governo ou que o seu partido. Cerca de metade dos cabo-verdianos está contente com o regresso de Carlos Veiga ao MpD.
Segundo a Afrosondagem, a tendência de voto daria uma maioria absoluta ao PAICV com 54% dos votos expressos contra 42% do MpD e 4% da UCID. Estes resultados excluem os indecisos e aqueles que não votariam em nenhum dos partidos.
Se incluirmos os indecisos, a repartição dos votos seria diferente com o PAICV a reduzir a diferença percentual para 8 pontos. Neste caso, o PAICV obteria 39%, o MpD 31% e a UCID 3%. A proporção dos indecisos seria de 19% e de indivíduos que não votariam em nenhum desses partidos de 8%. A UCID pontuaria relativamente bem em São Vicente mas não ganharia em nenhum dos círculos eleitorais.
O Governo e o Primeiro-ministro foram também escrutinados. Segundo o estudo da Afrosondagem, o Primeiro-ministro tem uma avaliação mais positiva do que o seu próprio governo. Existem mais pessoas contentes com a sua performance pessoal do que com a performance do seu Governo. 47% dizem-se muito satisfeitos ou satisfeitos com o PM (42% com o Governo) contra 11% que se dizem insatisfeitos ou muito insatisfeitos (22% com o seu Governo).
Quando solicitados a identificarem espontaneamente áreas positivas e negativas da actuação do Governo, a maioria indica que o governo é melhor avaliado nas infra-estruturas, a educação e a saúde. Pelo contrário, entre as menos performantes encontram-se a criação de empregos e a segurança.
Questionados sobre como avaliam especificamente certos sectores, constata-se que a diferença entre as respostas positivas e negativas mostram que os sectores da infra-estruturação, educação, saúde, transportes e comunicações têm um saldo positivo, com particular destaque para as infra-estruturas em que a diferença entre as avaliações positivas e as negativas apresenta um saldo de 38%.
Pelo contrário, entre os sectores com menos destaque estão a criação de emprego (-61%), justiça, segurança e luta contra a pobreza. Os domínios da energia e fornecimento de água tem um saldo positivo relativamente baixo. A economia/finanças públicas tem uma avaliação ligeiramente negativa.
Cerca de 19% dos cabo-verdianos não estão satisfeitos com o regresso de Carlos Veiga ao MpD. Proporção igual está indiferente a esse regresso e 15% têm dúvidas.
No entanto, quase metade dos cabo-verdianos estão contentes com o regresso do ex-Primeiro-ministro à vida partidária, o que é um resultado reconfortante para o MpD. De notar que essa proporção é de 92% dentro dos indivíduos com simpatia partidária pelo MpD e de 39% entre os indivíduos com simpatia partidária pelo PAICV.
No entanto, no confronto directo com o actual Primeiro-Ministro, Veiga tende a perder em todos os aspectos avaliados, com uma diferença entre 7 a 12 pontos percentuais nos items simpatia, competência, capacidade de liderança e honestidade.
Quando questionados em quem mais confiam, entre os actuais líderes dos partidos com representação parlamentar, José Maria Neves segue à frente com 44% dos cabo-verdianos a darem-lhe esse capital de confiança, contra 30% a Carlos Veiga e 4% a António Monteiro.
Cerca de 22% afirma não confiar em nenhum deles ou ter dúvidas. Da mesma forma, com proporções quase idênticas, os cabo-verdianos pensam, à data do inquérito, que o actual Primeiro-ministro seria o melhor para governar o país em 2011.
Ficha Técnica:
Mais de 6.300 entrevistas
Foram realizadas 6.363 entrevistas em todo o território nacional (urbano e rural) entre os dias 21 e 25 de Abril corrente. A amostra, representativa por círculo eleitoral, é probabilística, multi-etápica com tiragem sistemática.
Em todas as fases do inquérito foram feitas escolhas aleatórias. Ou seja, a escolha dos DR na primeira etapa foi aleatória. Tendo sido escolhidos os DR, passou-se à adopção de um método aleatório de escolha do agregado familiar.
Dentro do agregado familiar foi escolhido um indivíduo de 18 anos ou mais para responder ao inquérito. A margem de erro é de 3,5% para um intervalo de confiança de 95%. Dos entrevistados, 26% afirma não ter simpatia por nenhum partido em especial.
A recolha de dados foi realizada por entrevista directa, isto é, entrevistas cara-a-cara por inquiridores recrutados nas ilhas e formados para o efeito. Cada equipa foi constituída por inquiridores e supervisores de campo.

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