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Economia cresceu 2,7 por cento, reitera o Ministério da Economia
- 24-May-2010 - 22:55
O Ministério da Economia angolano refutou hoje os dados divulgados pelo Banco Africano para o Desenvolvimento (BAfD) sobre o crescimento negativo de 0,6 por cento em 2009, reiterando que a economia cresceu 2,7 por cento.
Carlos Panzo, responsável pela área da comunicação do Ministério da Economia angolano disse que a discrepância entre os números do Governo de Luanda e os avançados pelo BAfD e Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) em Abidjan, Costa do Marfim, só podem resultar da utilização de “pressupostos divergentes”.
“Quem está melhor posicionado, quem detém melhor informação sobre a economia angolana é, naturalmente, o Governo angolano. E sobre o crescimento real em 2009, reiteramos que este foi de 2,7 por cento”, disse Carlos Panzo.
Mas, admitindo que os números avançados pelo BDfD e OCDE não estejam mal calculados, Carlos Panzo considera que a discrepância só pode ser justificada a partir da utilização de “pressupostos divergentes”, nomeadamente quanto ao “peso do sector petrolífero na economia angolana”.
“É certo que o sector petrolífero teve um desempenho negativo em 2009, com uma queda de cerca de seis por cento, mas, em contra-ponto, as áreas não petrolíferas, como a agricultura, a indústria ou a construção cresceram entre 16 e 20 por cento. E é na análise destes dados que os organismos internacionais podem estar a errar”, referiu.
Além dos números sobre 2009, o relatório apresentado em Abidjan diz ainda que a economia angolana deverá crescer 7,4 por cento em 2010.
Na apresentação do relatório anual das Perspectivas Económicas Africanas, as estimativas apontam que a retoma da economia angolana seja acompanhada por uma inflação de cerca de 15 por cento (um ponto acima da registada em 2009) e que continue fortemente dependente das receitas do petróleo.
No entanto, o documento assinala que “o sector não petrolífero vai crescer cerca de 10 por cento”, numa taxa mais alta que a registada no sector petrolífero, o que acontece pelo terceiro ano consecutivo.
Para o futuro, o documento aponta como principais desafios a gestão mais eficiente da riqueza nacional e a criação de emprego e declara que esse processo passa por “relaxar o apertado controlo do poder, tanto político como económico, pela liderança do país”.
"A economia angolana continua largamente dominada pelo investimento público que é tocado pelo patrocínio político e corrupção. A médio prazo, a economia de Angola precisará de depender menos do investimento público e mais da actividade do sector privado”, defende o documento apresentado hoje na capital da Costa do Marfim.
As estimativas de crescimento do PIB angolano hoje divulgadas são melhores que as perspetivadas até agora pelos organismo internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), que apontou na sua mais recente avaliação para uma recuperação de 7,1 por cento este ano.
O FMI indicava ainda que a derrapagem da economia em 2009 tinha sido de 0,4 por cento e que depois da inversão e forte crescimento este ano vai ainda acelerar, para um crescimento de 8,3 por cento, em 2011.
Já o Governo de Angola aponta para crescimentos da economia num intervalo entre 8,0 e 10 por cento em 2010 e 2011.

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