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Director geral da FAO apela a compreensão e reforço da ajuda ao país
- 25-May-2010 - 18:40
O director geral do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Jacques Diouf, apelou hoje à comunidade internacional para ser compreensiva e reforçar a ajuda à Guiné-Bissau, “particularmente neste período”.
“Pedimos aos nossos colegas das Nações Unidas e parceiros de países desenvolvidos que compreendam e reforcem ainda mais os apoios à Guiné-Bissau particularmente neste período importante”, frisou Jacques Diouf.
Em conferência de imprensa de balanço da sua visita de dois dias à Guiné-Bissau, o responsável da FAO disse ter tido a oportunidade de falar com diversas pessoas do sistema das Nações Unidas, das autoridades guineenses e com as associações de jovens e mulheres agricultoras.
Jacques Diouf lembrou que a FAO não se ocupa das questões políticas, mas mesmo assim abordou o assunto com as autoridades guineenses, tendo concluído ser imperativo a manutenção da estabilidade para o desenvolvimento do país.
“A FAO não se ocupa das questões políticas, apenas das questões da agricultura e alimentação, falámos essencialmente destas questões, mas naturalmente a estabilidade política, unidade da Nação, a paz, são condições essenciais para o desenvolvimento, sem isso não há desenvolvimento económico e social”, disse Jacques Diouf.
“Tudo o que podemos dizer aos nossos parceiros das Nações Unidas, que trabalham nesse âmbito, a CEDEAO, a União Africana, as instituições bilaterais e multilaterais é que devem facilitar um Estado que seja um exemplo de equilíbrio e de estabilidade política dentro das regras da democracia”, sublinhou o director geral da FAO.
A Guiné-Bissau voltou a viver momentos de instabilidade com a intervenção militar de 1 de Abril, que levou à detenção e afastamento do chefe das Forças Armadas, almirante Zamora Induta, e à detenção, por algumas horas, do chefe do Governo, Carlos Gomes Júnior.
Zamora Induta continua detido e ainda não foram nomeadas as novas chefias militares.
Segundo Jacques Diouf, todos devem trabalhar no sentido de ajudar a Guiné-Bissau a ter instituições fortes e que funcionem, aliás uma ideia defendida pelo Presidente dos EUA durante a sua última visita a África.
“Tivemos eleições, o povo fez a sua escolha e todos estiveram de acordo quanto a isso pela forma transparente como as coisas se passaram, o Presidente e o Governo foram eleitos pelo povo, é preciso permitir a essas instituições funcionarem”, observou o director geral da FAO, lembrando as palavras de Barack Obama num discurso pronunciado na capital do Gana.
“Como disse o Presidente Obama num discurso em Accra, África não precisa de homens fortes mas sim de instituições fortes e democráticas. Naturalmente que apoiamos o funcionamento de instituições fortes e democráticas na Guiné-Bissau”, disse Jacques Diouf.
Em relação à sua visita e as constatações efetuadas no terreno, o director geral da FAO afirmou que a sua organização não só irá manter os apoios à Guiné-Bissau, como vai alargá-los, na perspectiva de ajudar os camponeses.
“O que é importante é a segurança alimentar, melhoria das condições de vida das populações pobres e neste aspecto a agricultura joga um papel muito importante por ser a actividade principal da maioria da população do país”, afirmou Jacques Diouf.

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