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Mesquita incendiada no Huambo, sacerdote católico pede vigilância
- 8-Jul-2010 - 17:20
Uma mesquita da comunidade muçulmana na província angolana do Huambo foi incendiada, tendo as chamas provocado a destruição de bens, incluindo o livro sagrado do Islão, Alcorão.
Os autores do crime ainda não foram identificados, mas a polícia informou que está a investigar o caso para punir os seus responsáveis.
Em declarações à agência de notícias angolana, Angop, o secretário da comunidade muçulmana no Huambo, João Pedro, disse que “os criminosos, para pegar fogo à mesquita, fizeram furos na parede, na zona do altar, onde se encontravam todos os instrumentos de culto”.
Um fiel citado pela Angop, Moctar Addi, disse que na igreja muçulmana, tal como em outras religiões, os crentes vão pedir “paz, saúde, reconciliação, dar graças pela vida e rogar para que o trabalho tenha êxito”.
Moctar Addi defendeu a necessidade de se educarem as famílias a “conviverem com as diferenças religiosas”.
O incêndio da mesquita, que existe há cerca de quatro meses, foi extinto pelos bombeiros com a ajuda de fiéis e de vizinhos, nos arredores da cidade do Huambo.
Entretanto, há cerca de uma semana, o cónego Apolónio, um dos mais conhecidos sacerdotes católicos angolanos, desferiu violentas acusações ao islamismo, defendendo que Angola deve “defender” a sua “integridade territorial e moral” face à “invasão” de outras religiões.
Como exemplo, o cónego Apolónio disse: “Até matam em nome do próprio Deus, os tais homens bomba, utilizando a religião muçulmana”, exortando os cristãos a estarem “vigilantes”.
Em declarações públicas citadas pelo jornal O Apostolado, da igreja católica, o cónego Apolónio defendeu que “as seitas estão a implantar-se no país, mediante contração de matrimónio dos seus membros com cidadãos nacionais”.
“Alguns estão a casar-se com pessoas que não sei de onde são, estão a trazer as suas religiões aqui, religiões que até são nocivas à própria nação”, disse ainda, acrescentando: “Não se deve deixar penetrar no próprio país religião que seja nociva à cultura, nociva ao cristianismo”.

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