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Revista cultural ArtiLetra homenageia escritor Eugénio Tavares
- 14-Jul-2010 - 18:03
A obra do poeta, escritor, músico e compositor Eugénio Tavares, um dos maiores vultos da Cultura cabo-verdiana, falecido há 80 anos, devia ser “estudada e aprofundada” nas escolas de Cabo Verde, defendeu hoje a directora da revista cultural ArtiLetra.
Larissa Rodrigues que, em 1993, fundou a única revista cultural, mensal, no arquipélago, disse que a vida e obra de Eugénio Tavares (nasceu em 1867 e morreu em 1930 na vila de Nova Sintra, ilha da Brava) salientou que essa necessidade visa “repor os valores sociais” que a sociedade “teima em esquecer”.
“A obra de Eugénio Tavares, além da escrita e da música de qualidade, toca o coração e a razão, tem algo que contribuiu para a promoção do amor, amizade, solidariedade, honestidade, dos valores dos tempos antigos que estão a ser esquecidos. Precisamos lembrá-los, através da obra escrita e da música de Eugénio Tavares e também continuar a investigação sobre este grande trovador”, defendeu.
Lembrando que a ArtiLetra tem tentado lembrar Eugénio Tavares desde a sua fundação, Larissa Rodrigues adiantou ser esse o propósito da exposição sobre a vida e obra do autor exposta na i.gallery, um espaço integrado na Livraria Nhô Eugénio, de dois empresários portugueses, que está aberta ao público na Cidade da Praia até ao fim deste mês.
Além da promoção da obra de Eugénio Tavares, a ArtiLetra, acrescentou, vai publicar nos próximos números da revista vários inéditos do escritor, bem como alguns estudos, entre ensaios e artigos, a ele dedicados e, até ao fim do ano, pensa editar também um livro inteiramente sobre o escritor.
A homenagem a Eugénio Tavares, que conta com o apoio da ministra da Cultura cabo-verdiana, Fernanda Marques, insere-se também no início do segundo mês de actividades do “Movimento Inteligência Está na Moda”, lançado pela ArtiLetra e que visa, nas palavras de Larissa Rodrigues, “combater os fenómenos que não permitem à inteligência estar bem” na sociedade.
Eugénio Tavares foi uma figura cimeira da vida cultural, política e social de Cabo Verde entre 1890 e 1930.
Durante essas três décadas, dominou em todas as áreas a cultura do seu povo, sendo considerado o seu maior intérprete até hoje. A sua vastíssima obra vai da poesia à música, da retórica à ficção, passando pelos ensaios.
Corsino Fortes, poeta e antigo embaixador de Cabo Verde em Portugal, considera-o “O Camões de Cabo Verde”.

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