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União Empresarial do Vale do Minho quer um Vale do Minho ainda melhor
- 19-Jul-2010 - 21:45


Mais competitividade e mais trabalho conjunto, com a potencialização dos recursos locais a estrutura associativa considera poder-se trabalhar para uma região de excelência que deverá ser apresentada como: 5 municípios, uma região.


As atenções da União Empresarial do Vale do Minho (UEVM) estão voltadas na consolidação de uma economia sustentável para a região, neste sentido foram materializadas num documento escrito, a entregar às autarquias, as preocupações e reflexões desta instituição que representa as empresas do comércio, industria e serviços dos cinco concelhos que formam a região do Vale do Minho.

Como repercussão da crise económica o poder de compra no Vale do Minho foi afectado em mais de 50%, variando nos distintos sectores de actividade, provocando um aumento da instabilidade económica que, de acordo com a UEVM leva as micro empresas do comércio, industria e serviços a debater-se pela estabilidade e pelo crescimento económico, que a “muito custo, lutam pela sua sobrevivência, para ultrapassar todas as adversidades que assolam a economia nacional e local”.

Joaquim Covas, Presidente da Direcção da UEVM, destaca aqui o papel dos empresários das micro empresas que lutam por manter os postos de trabalho, daqueles que durante muitos anos foram seus colaboradores, realçando o factor humano e afectivo em prol da estabilidade social local.

“As micro empresas devem ser vistas como uma grande empresa, muitas fazem uma grande e nós temos milhares de micro empresas que a ferro e fogo lutam pela sua sobrevivência e vão enriquecendo e dinamizando os seus concelhos”, afirmiu.

Somos ambiciosos, diz o dirigente associativo, queremos o melhor para o Vale do Minho e todos nós temos que nos empenhar ,trabalhar em conjunto para uma região, abstrair-nos de questões politicas, interagir para sermos mais produtivos e mais agressivos, potencializar sectores como a agricultura, a agro-industria, complementar o comércio com o turismo , reforçar a qualidade dos serviços e de todos os sectores de actividade, queremos ser mais competitivos, precisamos de nos adaptar e de ver os apoios e os projectos reforçados e concretizados.

O dirigente adianta ainda, a intenção da UEVM em criar um Conselho Consultivo, formado por personalidades e entidades locais que aportem nova dinâmica aos projectos e à filosofia da região, com o objectivo único de em conjunto contribuir para o desenvolvimento local. Querer um Vale do Minho mais rico, sustentável, diz Joaquim Covas é, indubitavelmente uma opinião partilhada por todos.

A localização geográfica do Vale do Minho é para a UEVM uma janela de oportunidade, porém considera que também torna a região mais permeável às oscilações da economia global, reforçando ser primordial a promoção de factores de competitividade regional e a valorização dos sistemas produtivos da região, através do empreendedorismo.

Nesta perspectiva, a agricultura e a agro-indústria de acordo com a UEVM devem ser encaradas como um dos meios de luta contra a crise, “os nossos concelhos possuem uma oferta excelente no que respeita à exploração de produtos autóctones e endógenos”, frisa Joaquim Covas que, a agricultura local carece de uma boa gestão de toda a produção agrícola e artesanal com orientação para as necessidades do retalho, a distribuição e o escoamento, seria importante a implementação de uma estrutura de distribuição à escala local capaz de gerir e promover fluxos nestes sectores, voltando a ter nos nossos comércios e restaurantes os produtos locais.

A UEVM destaca a importância de reavaliar-se as praças e mercados municipais , dinamiza-los e torná-los mais atractivos, com “reajustamento de horários de funcionamento, redistribuição dos espaços com mais atractividade, criar condições para que possam ser os espaços privilegiados para a venda dos produtos locais”.

Na componente comercial, a UEVM reflecte ainda a importância que este sector tem para os centros urbanos/históricos, como factor que verte vivacidade e dinâmica, “o comércio é fonte de vida para os nossos centros”.

Questões como a organização e distribuição dos espaços, sinalética, mobiliário urbanos, regularização das esplanadas são apresentadas como necessárias, “as ruas devem ser vistas como um complemento do comércio e do turismo”. Criar espaços urbanos onde o comércio e o lazer estejam de forma harmoniosa e complementar com espaços de estacionamento compatíveis, apresenta-se para Joaquim Covas como uma necessidade imperiosa a valorização da componente comercial e turística e para a atractividade de novas lojas (lojas âncora) que também elas irão contribuir para abonar a componente comercial.

“A UEVM alerta ainda para a necessidade de convivência e complementaridade entre o comércio, a venda ambulante e as feiras, sendo para tal fundamental os cumprimentos das regras e o respeito mútuo, bem como, uma boa fiscalização que estabeleça esta harmonia".

Joaquim Covas, aponta ainda a forte aposta da UEVM no fomento ao consumo interno. “Urge inverter a tendência do consumo local, é preciso atrair os consumidores locais aos nossos estabelecimentos. Temos variedade, qualidade e preço, os clientes de outras regiões procuram-nos por isso mesmo, os nossos produtos são tão bons ou melhores dos que se vão comprar fora, no nosso comércio quem nos atende conhece-nos, tem uma cordialidade e atenção para connosco. Consumir no nosso comércio faz com que o dinheiro circule na nossa região sendo um forte contributo para a sua riqueza”.

O comércio do Vale do Minho tem uma imagem de qualidade e afectividade para com o cliente a defender, para a UEVM é fundamental que os empresários e os colaboradores assim o assumam, de forma a ser transmitida uma imagem íntegra e sem que incoerências manchem a imagem criada. Esta estrutura associativa tem uma forte aposta na formação de empresários e colaboradores, numa tipologia de formação/acção nas áreas vitais à gestão das empresas, nomeadamente marketing, comunicação, gestão de empresas e recursos humanos, tal como finanças e outras áreas específicas. Desta forma, a UEVM encara esta oferta como o contributo para a profissionalização e uma aprendizagem contínua com reflexos positivos na competitividade das empresas locais e na imagem da região.

Por outro lado, aborda ainda a questão dos horários de funcionamento que devem ser ajustados às realidades locais: “é facto que o comércio é agente diferenciador nos centros urbanos, sendo um motor de atracção para outros públicos, contribuindo para que os nossos concelhos sejam mais atractivos, modernos e competitivos, propondo-se neste sentido que os horários dos estabelecimentos comerciais sejam pensados em complementaridade com as actividades culturais e festivas que compõe os calendários de eventos dos municípios.

”No Vale do Minho há uma predominância de micro empresas do comércio e restauração que dinamiza o turismo, complementando os dois sectores, gerando receita para a região e criando postos de trabalho estáveis, situação que esta instituição face aos documentos públicos não considera ser uma realidade das grandes superfícies, sobre as quais tem vindo a verificar-se uma condescendência no incumprimento dos horários de funcionamento, situação diversas vezes denunciada pela UEVM", afirma.

Questões como a segurança e a rede de cuidados de saúde são para estaestrutura associativa factores vitais na procura dos destinos, tanto de âmbito turístico como para residência, pelo que assume não ser uma estrutura credenciada para avaliar o que efectivamente devem ser os serviços de saúde, mas manifesta que pretende para os concelhos do Vale do Minho o melhor em termos de apoio a serviços de saúde, “a rede de infra-estruturas e os meios devem ser pensados não só como meio de prestação de um excelente serviços à população local, como também , ser capaz de se reforçar com o acréscimo turístico em conformidade com os fluxos de pessoas que se registam nas nossas vilas e cidade, bem como, uma preparação capaz de dar resposta asituações menos comuns e que possam surgir pela nossa localização geográfica e pela rede rodoviária que serve o Vale do Minho”.

No que respeita à segurança questões como a videovigilância, o reforço da iluminação e do policiamento são apontadas como meios dissuasores de pequenas criminalidades. Para a UEVM a insegurança deve ser combatida através de meios repressivos, com um policiamento de cariz predominantemente reactivo. Esta estrutura disponibiliza-se para uma cooperação estratégica na execução de políticas preventivas de segurança em articulação com as autoridades policiais, as autarquias e o Governo Civil, “para estruturar meios de combate à delinquência e fomento da circulação ordeira e respeito pelas normas que regem a sociedade civil”.

São ainda preocupações da UEVM: as portagens na A28 e o futuro dos investimentos públicos previstos para a região, em concreto as plataformas logísticas, as zonas de acolhimento industrial e o TGV que se perspectivavam como fonte de crescimento/desenvolvimento para os nossos municípios e de aproximação e integração na rede europeia de transportes. Investimentos, que segundo a UEVM, se apresentavam como motores para o crescimento económico local, com perspectivas de crescimento empresarial, diversificação de empresas do sector dos serviços e industria e consequente aumento de criação de postos de trabalho e uma aumento do fluxo de turistas e visitantes com reflexo positivo no comércio e na hotelaria do Vale do Minho.

Relativamente à introdução de portagens na SCUT A28, a UEVM considera uma medida de combate à crise de grande prejuízo para a região, tornando-a um destino mais caro quer a nível turístico quer a nível empresarial afastando-nos dos grandes centros e contrariando a tendência dos últimos anos em que a aproximação aos grandes centros urbanos se tornou uma realidade permitindo uma excelente circulação de pessoas e bens.

Joaquim Covas refere ainda, que não se pode descartar as consequências sociais, dada a elevada movimentação laboral e empresarial, irá assistir-se a um incremento dos custos de vida.


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